SLMANDIC recebe alunos da Escola Municipal de Hortolândia
O mês de setembro é especial para a comunidade surda, pois são comemoradas datas importantes que marcam as lutas pelos seus direitos linguísticos e culturais.
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, possui a disciplina de Libras – Língua Brasileira de Sinais – em seu curso de graduação em Odontologia e, em apoio a esta causa, recebeu nesta última quinta-feira, 20 de setembro, alunos da Escola Municipal de Hortolândia, que tiveram a oportunidade de se comunicar com os futuros cirurgiões-dentistas e conhecer as clínicas odontológicas da Instituição e interagir em língua de sinais.
Os alunos do curso de Odontologia, a professora de Libras, Kátia Curado, que também é professora dos alunos da Escola de Hortolândia, e a Coordenadora da Graduação em Odontologia da São Leopoldo Mandic, Fabiana Mantovani Gomes França, tiveram a oportunidade de se comunicar com os alunos da Escola Municipal de Hortolândia na língua de sinais e mostrar o trabalho da Instituição.
“Tenho muito orgulho em trabalhar em uma Instituição de Ensino que estimula e pratica a inclusão, independente de Leis e Decretos”, diz a professora Kátia Curado. “Eu agradeço imensamente à Direção e Coordenação por terem possibilitado uma tarde tão enriquecedora juntos dos alunos da escola”.
O objetivo deste evento foi avaliar como os futuros profissionais estariam preparados para atender pacientes surdos nos seus consultórios e de que forma fariam o acolhimento tanto de crianças quanto adultos que têm este tipo de deficiência.
Para o aluno Guilherme Estevan Cardozo Alexandrino, de 11 anos, este foi o dia mais importante da vida dele. Contou que nunca tinha ido ao dentista porque tinha medo do motorzinho. Mas, neste dia, as meninas mostraram o motor e ele perdeu o medo.
Confira um pouco do evento no vídeo e nas fotos abaixo:
Trabalho da Faculdade São Leopoldo Mandic é publicado no The Communication Initiative Network
Identificar a percepção sobre a importância da vacinação e a recusa vacinal entre alunos e médicos foi o tema do trabalho da Instituição, coordenado pela Dra. Regina Succi
Estudantes de medicina e médicos não são vacinados adequadamente e têm dúvidas sobre o calendário de vacinação, a segurança das vacinas e a recusa vacinal. Melhorar o conhecimento desses profissionais é uma estratégia importante para manter a adequada cobertura vacinal e poder abordar a recusa das vacinas de forma ética. Esta foi a conclusão do estudo realizado pela aluna do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, Amanda Hayashida Mizuta, com os professores Doutores Guilherme de Menezes Succi, Victor Angelo Martins Montali e Regina Célia de Menezes Succi, publicado recentemente na Revista Paulista de Pediatria e apresentado no The Communication Initiative Network. Este projeto recebeu bolsa do CREMESP para alunos de Medicina na área de ética médica.
Os médicos, principalmente os Pediatras, desempenham um papel fundamental na manutenção da credibilidade das vacinas. Por meio de um questionário aplicado em 2016, a 53 estudantes e 39 médicos de várias especialidades, o estudo mostrou que ambos os grupos consideraram o Programa Nacional de Imunização confiável e reconheceram a importância das vacinas, mas 64,2% dos estudantes e 38,5% dos médicos desconhecem as doenças infecciosas evitáveis pelas vacinas do calendário no esquema básico de vacinação. A maioria dos entrevistados tinha caderneta de vacina pessoal, mas nem todos haviam recebido a vacina contra influenza de 2015. Ambos os grupos conheciam pessoas que recusaram vacinas para si ou para seus filhos (respectivamente, 54,7 e 43,3% dos estudantes e 59,0 e 41,0% dos médicos). As causas apontadas para a recusa vacinal foram: medo de eventos adversos, razões filosóficas e religiosas e falta de conhecimento sobre a gravidade e frequência das doenças.
SLMANDIC realiza o V SEMIC – Seminário de Iniciação Científica
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, realiza, no dia 25 de setembro de 2018, o V SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da Faculdade São Leopoldo Mandic, na sede da Instituição. Nesta quinta edição, serão 103 trabalhos apresentados pelos alunos de graduação em Medicina e Odontologia, sendo 71 na versão oral e 32 painéis. Ao final das apresentações, haverá premiação para os três primeiros colocados nas categorias PIC, Pesquisa e Tema-livre.
O evento começa às 8h30, com a palestra sobre “Avanços da Robótica na Cirurgia Oncológica e Perspectivas Futuras”, ministrada pelo Prof. Dr. Gustavo Cardoso Guimarães, médico e doutor em Oncologia pelo A.C. Camargo e autor de vários artigos e livros da área.
Às 16h30, a Profa. Dra. Vera Lúcia Gil da Silva Lopes, médica e doutora em genética, e também autora de vários artigos e livros apresenta o tema “Tecnologias Diagnósticas de Nova Geração e Aconselhamento Genético em Anomalias Craniofaciais” para os presentes.
Para a coordenadora do Programa de Iniciação Científica da Faculdade São Leopoldo Mandic, Prof.ª Dra. Cecilia Pedroso Turssi, “as pesquisas são fundamentais, pois geram conhecimentos que serão revertidos em benefício à sociedade e os alunos têm a grande oportunidade de contribuir para o desenvolvimento futuro do País”.
Prêmios
Os prêmios têm como objetivo contemplar os alunos que se destacaram nos aspectos de relevância e qualidade da sua pesquisa para os três primeiros lugares de cada uma das categorias: PIC, Tema Livre e Pesquisa.
O primeiro lugar da categoria PIC será agraciado com o prêmio de R$ 1.200,00, além de certificado. O segundo e o terceiro lugares receberão R$ 800,00 e R$ 600,00, respectivamente, além dos certificados.
Nas categorias Pesquisa e Tema Livre, os primeiros lugares farão jus a R$ 1.000,00 e certificados, e os segundos e terceiros lugares receberão R$ 700,00 e R$ 500,00, respectivamente, além dos certificados.
Pilar fundamental das atividades da São Leopoldo Mandic, o Programa de Iniciação Científica começou em 2013 e oferece a oportunidade de discussão de novas ideias, de compartilhar resultados de pesquisas e de um espaço para os estudantes pesquisadores receberem o feedback de experientes profissionais que atuam como avaliadores e indicam os melhores trabalhos.
Liga de Cirurgia da SLMANDIC realiza Congresso sobre “Inovações na Cirurgia: para onde vamos?”
A Liga de Cirurgia do curso de Graduação em Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic realizou, neste último sábado, 15 de setembro, um Congresso sobre “Inovações em Cirurgias: para onde vamos?”, na sede da Instituição, em Campinas (SP).
Na programação, foram ministradas palestras sobre Robótica na Cirurgia Geral, Uso de Grampeadores, Avanço e Manejo em Eletrocautério, Impressora 3D na Cirurgia, OSIRIX, entre outros temas de relevância da Medicina moderna.
A primeira parte do evento, dedicada às palestras, começou às 8h30 e terminou às 16h30. A partir das 17h00, começaram as atividades práticas para os alunos, com o uso do Eletrocautério e do FAST, acompanhadas pelos professores da Instituição, Dr. Renato Nardi Pedro, Dr. Rogério Barros e Dr. Marcelo Camargo.
Participaram deste Congresso cerca de 150 alunos do curso de Medicina da SLMANDIC de Campinas e da SLMANDIC de Araras.
Confira mais imagens do evento na galeria:
Brocas expansoras: patente desenvolvida na São Leopoldo Mandic viabiliza implantes menos traumáticos
Pesquisador da SLMANDIC criou um kit de brocas expansoras que dispensa o uso de martelos e outros instrumentos que podem causar desconforto ao paciente
É comum o implantodontista se deparar com pouca estrutura óssea nos maxilares dos seus pacientes para instalar implantes. Um dos motivos dessa perda óssea é decorrente da periodontite, que é uma inflamação que acomete os tecidos que sustentam os dentes. O cirurgião-dentista pode reconstruir o osso perdido, expandindo-o para as laterais. Para isso, ele usa alguns instrumentos que causam desconforto nos pacientes, ou faz enxertos com biomateriais, que elevam os custos do tratamento reabilitador com implante.
Uma patente, desenvolvida na Faculdade São Leopoldo Mandic, pelo implantodontista Dr. Bruno Giacomini, em seu projeto de mestrado, viabiliza a expansão óssea lateral por meio de brocas expansoras, que dispensam o uso do martelo e a realização de enxertos ósseos em bloco.
A broca criada por Giacomini entra no osso fragilizado por uma fenda, gira lentamente e faz com que as paredes ósseas se afastem para os lados, o que facilita a colocação do implante. No mercado já existem alguns dispositivos semelhantes, como, por exemplo, os expansores rotatórios. Porém, eles são feitos para serem usados com uma catraca ou adaptadores de contra-ângulo.
“A ideia da patente surgiu por causa dos questionamentos dos meus pacientes. Eles me perguntavam como alguém ainda não havia pensado numa maneira de eliminar o uso do martelo, diante de tantas inovações tecnológicas”, conta o pesquisador. Ele afirma que analisou os materiais existentes no mercado, e percebeu que o que importa é a parte lisa da ferramenta, onde as roscas estão inseridas. É essa parte lisa que faz a expansão do osso, e não a rosca. “A rosca apenas guia a penetração da parte lisa do dispositivo expansor no osso. Essa parte lisa deve ser cônica para expandir o tecido”.
O implantodontista avalia que a patente criada por ele pode corrigir alguns problemas nas técnicas existentes com expansores convencionais, tais como desvio do eixo de perfuração inicial do osso e modificação do espaço tridimensional protético.
“Desenvolvemos um expansor no formato de uma broca que faz um movimento contínuo, que não oscila durante as rotações. Ela tem uma rotação constante retilínea, não fica chicoteando”. Ele explica que essa ferramenta pode melhorar as técnicas já existentes, como a Ridge Split – que classicamente utiliza martelo e cinzel para possibilitar a expansão óssea e a colocação do implante.
“Essa patente pode tornar o implante menos invasivo e traumático, viabilizando tratamentos de excelência com o menor desconforto possível para os pacientes”, avalia a professora Dr.a Daiane Peruzzo, da Faculdade São Leopoldo, que orientou o projeto de mestrado de Giacomini.
Protótipo
Um protótipo foi produzido com brocas de várias espessuras, para que possam ser usadas de acordo com a necessidade do implantodontista. Giacomini explica que, embora a patente já tenha sido registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), ainda não surgiu a oportunidade de produzir o kit em larga escala. “Preciso fazer algumas melhorias, além de elaborar e divulgar um protocolo de uso para que as brocas expansoras sejam usadas da forma correta, sem danos ou intercorrências durante o procedimento cirúrgico”.
São Leopoldo Mandic ganha prêmio em Congresso Internacional
A Faculdade São Leopoldo Mandic foi premiada no 10th World Implant Orthodontic Conference 2018 e 13th Annual Meeting of Indonesian Association of Orthodontics, com o 1º e 3º lugares para os pôsteres científicos dos trabalhos das alunas Floriane Maille e Laysa Barros, respectivamente, realizados sob a orientação dos professores Doutores Aguinaldo Garcez Segundo e Selly Sayuri Suzuki.
“Temos muito orgulho de fazer parte de uma Instituição que investe em pesquisa”, dizem os professores. “É gratificante saber que nossos esforços valeram a pena com o reconhecimento dos trabalhos dos alunos em um evento tão importante para a área da ortodontia”. Dos 54 trabalhos apresentados no evento, seis foram selecionados para concorrer ao prêmio e, desses, dois foram para a SLMANDIC.
O evento foi realizado no período de 6 a 8 de setembro, em Bali, na Indonésia, e reuniu especialistas do mundo inteiro para compartilhar conhecimentos na área da ortodontia e discutir “As aplicações de mini-implantes, evolução e desenvolvimento futuro”.
Patente desenvolvida na Faculdade São Leopoldo Mandic atenua dor causada por injeção de anestesia
Injetor Mecânico de Anestésicos propicia a injeção de anestésicos de forma lenta e controlada, o que ameniza a dor e a ansiedade dos pacientes que precisam fazer tratamentos odontológicos
Ir ao dentista é um pesadelo para a maioria das pessoas. E o principal motivo é a dor causada pela injeção de anestesia local, necessária em vários procedimentos odontológicos. Mas um novo dispositivo mecânico promete acabar com a agonia de quem precisa ir ao dentista, pois minimiza a dor sentida pelos pacientes, por meio da injeção controlada, lenta e constante da anestesia.
O Injetor Mecânico de Anestésicos foi desenvolvido na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas (SP), por um Implantodontista de Curitiba (PR), Dr. Dilgênio Tiburski Júnior, que se inspirou em seus próprios pacientes para desenvolver o produto. “Fiz uma pesquisa rápida entre os meus colegas, amigos e alguns colaboradores da minha clínica e perguntei a eles qual era o principal motivo deles para retardar ou, até mesmo, para não marcar consultas com o dentista. E, em primeiro lugar, foi relatado o medo da anestesia”, conta Tiburski.
Ele revela que também se baseou no medo que sua mãe, Wilba Tiburski, sente de ir ao dentista para criar o injetor. “Minha mãe só vai ao dentista quando sente algum desconforto, ou seja, quando já está com algum problema nos dentes. Por esse motivo, fiquei pensando como eu poderia ajudar as pessoas a sentirem menos dor por causa da anestesia. Foi aí que nasceu a ideia do Injetor Mecânico de Anestésicos”.
O Injetor Mecânico de Anestésicos já teve sua patente registrada no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual), e é o projeto de doutorado de Tiburski. Alguns exemplares do dispositivo foram fabricados para teste, e duas indústrias já se interessaram em produzi-lo em larga escala. Todos os testes realizados até o momento foram bem-sucedidos. “Os pacientes relataram que sequer perceberam que estavam sendo anestesiados com o dispositivo, o que nos deixou muito felizes e também esperançosos”, comemora o dentista.
Custo baixo
Existem no mercado alguns dispositivos que fazem a injeção eletrônica de anestesia, também de forma lenta e controlada, o que reduz a dor sentida pelos pacientes. Porém, o preço deles pode chegar a R$ 8 mil, o que o torna inacessível especialmente para o sistema público de saúde. Já o custo final do dispositivo, que foi desenvolvido na SLMANDIC, ficará em torno de R$ 100 a 150, de acordo com Tiburski.
O Implantodontista explica que o baixo custo vai possibilitar que muitos profissionais tenham esse novo dispositivo no consultório. “Os dispositivos eletrônicos de anestesia já existem há muitos anos, mas a maioria dos dentistas nem sabe que eles existem ou nem pensam em comprá-los por causa do valor alto demais”.
Como funciona
O Injetor Mecânico de Anestésicos é composto por um corpo que se assemelha muito a um carpule – seringa usada na aplicação de anestesia dentária. A diferença para o carpule tradicional, é que ele possui um dispositivo rotacional que, com os movimentos controlados por um motor de implante ou um motor de endodontia, gradua a quantidade de anestésico a ser injetado.
“Por meio de marcações no injetor, o dentista consegue saber a quantidade exata de anestésico que está colocando na aplicação. E o anestésico é injetado de forma constante, lenta e gradual”, explica a professora da SLMANDIC, Dr.a Daiane Cristina Peruzzo, que foi orientadora de Tiburski em seu projeto de doutorado. Para Peruzzo, essa patente “otimiza o procedimento clínico, reduz a sensação dolorosa e a ansiedade e aumenta o conforto do paciente”.
São Leopoldo Mandic participa de pesquisa premiada na principal categoria da 35ª Reunião da SBPqO
Pesquisa levou o IADR Unilever Hatton Award, considerado o mais importante da área odontológica no Brasil
O aluno de doutorado da Unicamp, Henrique Ballassini Abdalla, ganhou o IADR Unilever Hatton Award, o prêmio mais importante da 35º Reunião da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica), com o trabalho “Tramodal: The anti-inflammatory mechanism and the use of microneedles as a topical delivery system in the temporomandibular joint of rats”.
A pesquisa foi orientada por Juliana Trindade Clemente Napimoga e também recebeu a colaboração de Marcelo Napimoga e Cristina Gomes de Macedo, todos professores doutores da Faculdade São Leopoldo Mandic, além de Harvinder Singh Gill. O trabalho foi desenvolvido por meio da colaboração entre Unicamp, SLMANDIC e a Texas Tech University.
Abdalla vai concorrer ao Hatton internacional – com todas as despesas pagas pela International Association for Dental Research -, que acontecerá durante a reunião da IADR, em 2019, em Vancouver, no Canadá.
Fernanda de Oliveira Garms, aluna da graduação da SLMANDIC, ganhou em primeiro lugar o Prêmio Myaki Issao, para Iniciação Científica na área de Patologia, com a pesquisa “Avaliação da prevalência do HPV em carcinoma epidermoide de orofaringe e correlação com a expressão do Ki-67 e P-53”. Ela foi orientada pelas professoras doutoras Vera Cavalcanti de Araújo e Andresa Borges Soares.
Na categoria Painel Aspirantes, dois alunos da pós-graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic obtiveram Menção Honrosa: Carlos Renato Franco e Rafael Antonio de Campos, que foram orientados pelos professores doutores Bruno Salles Sotto-Maior e Carlos Eduardo Francischone.
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO. Neste ano, foram apresentadas 208 pesquisas.
São Leopoldo Mandic apresenta mais de 200 trabalhos de pesquisa na 35ª Reunião da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino superior que mais tem trabalhos submetidos e aprovados nas reuniões da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica). Neste ano, a SLMANDIC levou 208 trabalhos para 35º Reunião, que contou com 4.408 inscritos e 3.650 pesquisas apresentadas. O evento começou no sábado, dia 1 de setembro, e termina hoje, dia 4.
“Há aproximadamente 4 anos, após muitas reuniões entre os professores da Instituição, novas diretrizes e novos objetivos foram traçados para que pudéssemos fazer com que nossa produção científica fosse divulgada e de fato atingisse a população”, conta o Professor Doutor Marcelo Napimoga, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, da Faculdade São Leopoldo Mandic.
Para Napimoga, o fato de a SLMANDIC ser a Instituição de Ensino Superior com o maior número de trabalhos apresentados, no principal congresso científico de odontologia, reflete a qualidade da ciência que é produzida. “É importante que grande parte da nossa produção científica seja aplicada direta ou indiretamente para benefício da sociedade”, complementa.
Prêmios – Na modalidade PDI (Pesquisa Dentro da Indústria), a São Leopoldo Mandic apresentou dois trabalhos de pesquisa que estão concorrendo a prêmios na 35ª Reunião da SBPqO.
Christiane Campelo, aluna de mestrado em Implantodontia, mostrou seu projeto “Avaliação In Vitro do Selamento Bacteriano Comparando Três Diferentes Tipos de Conexões de Implantes”. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma parceria com uma empresa de componentes protéticos. “O objetivo da pesquisa foi testar os três tipos de conexões com relação a sua eficácia para selamento bacteriano ou vedação”, afirma Campelo.
Ela explica que a contaminação interna dos implantes é algo que pode acontecer, dando origem a uma peri-implantite, inflamação da gengiva e do osso ao redor do implante dentário. Dos três tipos de conexões analisadas, duas mostraram bom selamento bacteriano.
Outro projeto de pesquisa, que concorre a prêmio na 35ª Reunião da SBPqO, refere-se à “Assistência Odontológica para Trabalhadores: Impacto na Saúde Bucal e na Qualidade de Vida”, realizado por Carlos Santos de Castro Filho. O objetivo do trabalho é analisar o impacto da presença de assistência odontológica na saúde bucal e na qualidade de vida de trabalhadores de empresas do município de Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
O aluno da São Leopoldo Mandic concluiu que “os trabalhadores de empresas com assistência odontológica demonstraram possuir acesso mais fácil a esse tipo de serviço e maior satisfação com o atendimento recebido”. Castro desenvolveu uma pesquisa inédita, já que não existem estudos sobre uma mesma população de trabalhadores, que relacionem sua saúde bucal e qualidade de vida com o acesso à assistência odontológica no local de trabalho.
São Leopoldo Mandic participa da 35ª Reunião da SBPqO com inúmeros projetos de pesquisa
A Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição que tem o maior número de projetos de pesquisa apresentados nas reuniões da SBPqO
Nos últimos dois anos, a Faculdade São Leopoldo Mandic foi a instituição que teve mais trabalhos de pesquisa submetidos e aprovados nas reuniões da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – Divisão Brasileira da IADR). Neste ano, espera-se que o mesmo aconteça na 35ª Reunião, que começou no sábado, dia 1 de setembro, e vai até terça-feira, dia 4.
Alunos e professores da SLMANDIC estão marcando presença no evento com inúmeros painéis, de projetos de Iniciação Científica aos de mestrado e doutorado. A expectativa é de que pelo menos 5 mil pessoas compareçam ao Centro de Convenções do Shopping Dom Pedro, Expo D. Pedro, em Campinas (SP), e que aproximadamente 3 mil trabalhos científicos sejam apresentados.
É o quarto ano consecutivo que a reunião da SBPqO acontece nessa cidade. Segundo Carlos Francci, presidente da SBPqO, nos próximos dois anos o evento já está marcado para acontecer novamente em Campinas. “Nosso público gostou muito daqui, estamos numa região com fácil acesso e vários centros universitários muito importantes para a odontologia”, comentou Francci.
Ele reforçou que a ciência odontológica brasileira tem relevância internacional, mas não atinge a sociedade da forma como poderia. “O nível de pesquisa em odontologia é muito alto no Brasil, porém isso não chega ao público leigo”, avaliou o presidente. Francci revelou que, para tentar reverter esse quadro, foi firmada uma parceria com a prefeitura de Campinas para levar para a próxima reunião da SBPqO discussões sobre a saúde bucal nos municípios brasileiros, com temas referentes à Saúde Coletiva e Odontologia Social.
A Professora Doutora Altair Del Bel Cury, da FOP – Unicamp, é membro da diretoria da SBPqO e falou sobre a sua visão da pós-graduação, no Brasil. “A odontologia brasileira é a segunda maior disseminadora mundial de conhecimento, por meio de publicações científicas. Os cursos de pós-graduação existentes no país estão muito consolidados e equivalem aos melhores do mundo”, afirmou Cury.
Ela também avalia que as pesquisas em odontologia no Brasil precisam estar mais acessíveis para os profissionais da área e seus pacientes. “A SBPqO é o maior evento existente para divulgar as pesquisas desenvolvidas nas universidades brasileiras. No primeiro dia da reunião, abrimos para a participação dos clínicos. Fazemos com eles um trabalho de educação continuada, em um pré-evento, para que eles fiquem sabendo das principais inovações científicas e possam levar para os seus pacientes um atendimento cada vez mais qualificado”, contou a professora.
SLMANDIC na SBPqO – “A reunião da SBPqO é um ambiente propício para a troca de informações científicas. É o evento de maior importância que temos hoje na área odontológica”, ressalta o Professor Doutor Marcelo Napimoga, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, da Faculdade São Leopoldo Mandic. “As pesquisas desenvolvidas na São Leopoldo Mandic e expostas aqui vão embasar a criação de novos produtos, novos conceitos e influenciar políticas públicas em saúde bucal”.
Para a Coordenadora do Curso de Graduação em Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, a Professora Doutora Fabiana Mantovani Gomes França, a presença dos alunos na SBPqO estimula a pesquisa científica realizada na Faculdade, promove a atualização e a troca de experiências entre diferentes instituições. “Esse evento instiga o senso crítico e a capacidade de pensar dos alunos”.