Continuando a semana especial na Faculdade São Leopoldo Mandic, hoje foi a vez de um bate-papo super empolgante com os atores Letícia Spiller e Reynaldo Gianecchini. O motivo? A Instituição está patrocinando uma peça de teatro a ser estrelada por eles e dirigida por Jorge Farjalla, com previsão de estreia para abril de 2021. Trata-se da obra “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, que no cinema foi lançado em 2004 e contou com as atuações de Kate Winslet e Jim Carrey.
Sim, a SLMANDIC acredita na cultura também! E no impacto positivo que ela pode oferecer aos seus alunos e à população em geral. Vale destacar que o debate faz parte do Cine Mandic, que na semana passada apresentou o filme aos alunos e aos inscritos no Vestibular 2021.
Outros atores que fazem parte do elenco também participaram do debate – Marco Griesi, Renata Brás, Roberto Arduim e Tom Karabachian –, além do diretor Jorge Farjalla, e do médico psiquiatra e coautor da adaptação, Victor Bigelli, que fez uma dobradinha com o psiquiatra da Instituição, Prof. Dr. Celso Garcia Junior, abordando os aspectos psicológicos da trama.
Luz, câmera, bate-papo
A abertura do evento ficou por conta do diretor-geral da SLMANDIC, Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira. “Que noite especial! Estamos aqui para falar o quanto a cultura é importante para a educação. Por isso, a Faculdade resolveu apoiar essa peça de teatro, que fala sobre saúde mental. Vamos, juntos, discutir essa temática extremamente importante. E vamos garantir que essa mensagem chegue à população.”
E o Diretor de Graduação em Odontologia da Faculdade, Prof. Dr. Rui Brito, foi o responsável pela mediação. “Hoje estamos reunindo profissionais da saúde a artistas, que tornaram essa pandemia um pouco mais leve e suave. O elenco da peça está conosco para que possamos compreender a visão deles sobre os personagens e a adaptação da peça para o teatro, o que não é fácil.”
Antes de fazer a primeira pergunta, a Diretora de Graduação em Medicina, Profa. Dra. Fabiana Succi, reforçou: “para a gente é um sonho apoiar a cultura brasileira. E é muito bom começar com esse elenco”. Já na sequência, perguntou: “Gianecchini, como foi essa adaptação para você?” E ele respondeu: “é um roteiro complicado, uma vez que aborda questões como alucinação e memória. A mensagem final é muito bacana, pois mostra que você pode apagar tudo da mente, menos o que está no coração. No final, a gente entende o seguinte: por que toda vez que temos um desconforto, queremos apagar? Por que não aceitamos, acolhemos? Precisamos entender: se não temos dores, não somos reais. A vida é exatamente assim.”
Ao ser questionada sobre suas cenas favoritas ou mais trabalhosas, Spiller respondeu: “gosto muito do primeiro encontro na praia, pois considero divertido. É uma mistura da memória com o que eles estão vivendo. É um episódio um pouco mais complicado, pois vai e volta várias vezes. Então, como atores, temos que estar conscientes de cada detalhe.”
Certamente, uma noite memorável, para ficar na história da Faculdade São Leopoldo Mandic!