A prevalência de cárie no Brasil ainda é um grave problema de saúde pública. Uma parte significativa da população, incluindo crianças e adolescentes, sofre com os impactos negativos da cárie dentária em sua qualidade de vida.
Para explorar alguns aspectos dessa realidade, a aluna de Mestrado em Odontopediatria da São Leopoldo Mandic, Patrícia Alves de Moura, orientada pelo professor doutor José Carlos Imparato, fez uma pesquisa que avaliou o impacto de tratamentos restauradores na qualidade de vida – relacionada à saúde bucal – de crianças de 7 a 9 anos com cárie, no município de Nova Gama, em Goiás.
No estudo, as crianças foram divididas em dois grupos: um foi tratado com Hall Technique (técnica que dispensa perfurações) e o outro com resina composta (método convencional). O resultado desses tratamentos foi mensurado por meio de um questionário aplicado antes do procedimento e após seis meses.
Em ambos os tratamentos, Moura avaliou que houve melhora na qualidade de vida das crianças com relação a diversos aspectos, como dor, mastigação, sono, autoestima, convívio social, evasão escolar e rendimento nos estudos.
“Pacientes com condições de saúde bucal deficiente, quando têm acesso a tratamento, de qualquer tipo, apresentam melhoras físicas, sociais e emocionais”, concluiu a aluna.