Com mais de 200 trabalhos apresentados e duas premiações, pelo quarto ano consecutivo a Instituição é destaque em um dos eventos científicos mais importantes da área.
Aconteceu entre os dias 4 e 7 de setembro de 2019, na Expo Dom Pedro em Campinas (SP), a 36ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). A SBPqO é um importante evento de discussão científica reunindo pesquisadores brasileiros e estrangeiros de diferentes áreas de atuação da Odontologia.
Na edição de 2019, foram apresentados 3.541 trabalhos científicos apresentados por alunos e professores originários de 26 estados brasileiros. Pelo terceiro ano consecutivo, a SLMANDIC foi a instituição de ensino com maior número de trabalhos científicos apresentados, foram mais de 200 trabalhos desenvolvidos por alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado da SLMANDIC. A SLMANDIC foi contemplada com 02 premiações:
O trabalho intitulado “Anestesia local com vasoconstritores em pacientes com doenças cardiovasculares submetidas a procedimentos odontológicos” foi premiado em 1º. Lugar na Modalidade Painel em Revisão Sistemática. Este foi desenvolvido pelo doutorandos Caio Chaves Guimarães, Jimmy de Oliveira Araújo e Natalia Karol de Andrade sob supervisão dos professores Dr. Rogério Heládio Motta e Dra. Juliana C. Ramacciato em colaboração com as professores Dra Luciane Cruz Lopes e Dra Cristiane de Cássia Bergamaschi da Universidade de Sorocaba.
Esta revisão sistemática avaliou os estudos clínicos randomizados publicados na literatura com o objetivo de responder a seguinte pergunta: Qual o risco de eventos, tais como: arritmias, alteração de pressão arterial ou isquemia, em pacientes com doenças cardiovasculares, durante e logo após procedimento odontológico, utilizando anestésicos locais combinados a vasoconstritores? Foram encontrados 4.048 artigos e 10 estudos clínicos foram incluídos no estudo, totalizando 478 pacientes.
O estudo sugere que não há diferença entre o uso de anestésico local com vasoconstritor quando comparado ao anestésico local sem vasoconstritor, a confiança nestes achados deve ser interpretada com cautela uma vez que a qualidade da evidência disponível até o momento é muito baixa. Desta forma, novos estudos com maior rigor metodológico são necessários a fim de confirmar tais achados.
Recebeu uma Menção Honrosa na modalidade Pesquisa realizada dentro da Indústria, o trabalho desenvolvido pelo professor Dr. André Pelegrini e da aluna de mestrado Débora Barella Salatti – “Desenvolvimento de um novo Implante de Titânio Nanotexturizado”, onde foi confirmado que a superfície nanotexturizada exibiu molhabilidade superior e melhorou a formação óssea perimplantar acelerando o processo de osseointegração.
O estudo foi realizado em colaboração dom a Dra. Ana Lúcia do Amaral Escada e Dra. Ana Paula Rosifini Alves da UNESP.
Sobre a SBPqO
A Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) é a dividsão brasileira da International Association of Dental Research – IADR. Atualmente a SBPqO é a maior divisão na América Latina e uma das mais representativas da IDAR no mundo. A Odontologia do Brasil é considerada a 2ª melhor Odontologia do mundo devido a sua excelência na produção científica.
De acordo com a Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, Drª. Juliana Napimoga, “a excelência de uma produção científica é o resultado da sua qualidade, relevância e impacto transformador na sociedade de forma regional, nacional ou internacional. São estes os princípios que regem os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da São Leopoldo Mandic. A expressiva participação da SLMANDIC na 36ª Reunião anual da SBPqO elucida a qualidade e o impacto dos nossos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu na excelência científica e na nucleação de nossos discentes, sendo estes agentes transformadores na sociedade em que estão inseridos.
Atualmente, 80% dos egressos do doutorado estão alocados em IES brasileiras ou estrangeiras. Em relação aos egressos do mestrado profissional todos estão alocados no mercado de trabalho sendo 45% dos egressos alocados em IES públicas, particulares ou órgão públicos, e os demais profissionais liberais no mercado”.