A professora do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, a médica infectologista Valéria Correa de Almeida, faz uma análise da ocorrência e reinfecção da sífilis em adolescentes e adultos de ambos os sexos, em pesquisa publicada na “Revista de Saúde Pública”, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e comentada no jornal Folha de S. Paulo, na coluna de Julio Abramczyk.

A pesquisa fez parte de seu trabalho de Mestrado e contou com a colaboração de Maria Rita Donalisio e Ricardo Cordeiro.

Segundo a pesquisa, no período entre 2014 e 2012, a sífilis representou 32,5% do total de 3.106 casos de doenças sexualmente transmissíveis tratados em um centro de referência.

Entre os indivíduos com diagnóstico de sífilis, 13,6 % apresentaram reinfecção pela doença. Das pessoas diagnosticadas com a doença, 69,3% não apresentavam sintomas ou queixas.  A reinfecção por sífilis é preocupante e o portador que não for tratado ainda jovem ou adulto, poderá ter a doença evoluída até a fase de neurossífilis, caracterizada por alterações neurológicas, que podem ser confundidas com problemas circulatórios cerebrais ou com a doença de Alzeihmer, em casos de idosos.

Os autores também afirmam que o HIV agora é considerado uma doença crônica e estável, fato que pode ter levado a uma redução nos cuidados com as Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Para ler a reportagem, acesse o link abaixo:

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/julioabramczyk/2017/09/1921103-hiv-e-sifilis-preocupam-apesar-dos-tratamentos.shtml