Aspectos sociodemográficos relacionados à gravidade da má oclusão em crianças brasileiras de 12 anos de idade
Aspectos sociodemográficos relacionados à gravidade da má oclusão em crianças brasileiras de 12 anos de idade
Autores: Bauman JM, Souza JGS, CD Bauman, Flório FM.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi caracterizar a má oclusão em crianças brasileiras de 12 anos e identificar aspectos sociodemográficos associados. Trata-se de um estudo transversal e analítico, baseado em uma Pesquisa de Saúde Bucal (SB Brasil 2010). Uma amostra de 5.539 foi incluída, dentre as quais 41% apresentavam algum grau de má oclusão de acordo com o Dental Aesthetic Index (DAI). Foram realizadas análises de regressão logística multinomial, descritiva, bivariada e múltipla. A má oclusão definida foi maior entre aqueles que classificaram sua saúde bucal como não satisfeita/ nem insatisfeita e insatisfeita. A má oclusão severa foi maior entre as crianças do Sudeste e Sul, sexo masculino, preto/ pardo que classificaram sua saúde bucal como não satisfeita/ nem insatisfeita e insatisfeita. A má oclusão muito grave foi maior entre os residentes de capitais que avaliaram sua saúde bucal como não satisfeita/ nem insatisfeita e insatisfeita. A prevalência de má oclusão é alta entre as crianças brasileiras, estando a gravidade associada a aspectos sociodemográficos.
Publicado no periódico: Scielo – Ciência & Saúde Coletiva
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Fatores individuais associados à má oclusão em adolescentes
Fatores individuais associados à má oclusão em adolescentes
Autores: Rebouças AG, Zanin L, Ambrosano GMB, Flório FM
Objetivo: O objetivo deste artigo foi identificar a severidade da má oclusão e fatores associados em adolescentes brasileiros. Foram analisados dados dos 5.445 adolescentes que participaram do inquérito nacional de saúde bucal (SB Brasil 2010), sendo que destes, 4276 permaneceram no estudo com base nos critérios de inclusão. A variável dependente foi má oclusão severa e muito severa, classificada pelo índice de estética dentária (DAI > 30). As variáveis independentes foram: local de moradia, macrorregião, cor da pele autorreferida, renda, sexo, escolaridade, acesso a serviço de saúde bucal, presença de cárie não tratada e dentes perdidos por cárie, anteriores e posteriores. Foi realizada análise de regressão logística múltipla hierarquizada considerando o plano amostral complexo de conglomerados. A prevalência de má oclusão severa e muito severa foi de 17,5%. Após ajustes, o grupo preto/pardo (OR1,59 IC95%1,09-2,34), a menor renda familiar (OR0,67 IC95%0,55-0,82), a perda por cárie de dentes anteriores (OR2,32 IC95%1,14-4,76) e posteriores (OR1,45 IC95%1,14-1,84) mostraram associação com o desfecho. Concluiu-se que o grupo pretos/pardos, os que possuem a menor renda familiar e os que têm mais dentes anteriores e posteriores perdidos por cárie, apresentam a maior chance de ter má oclusão severa/muito severa.
Publicado no periódico: Scielo – Ciência & Saúde
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