Professor de Medicina da SLMANDIC de Campinas tem artigo publicado no The Royal Society of Tropical Medicine & Hygiene
Foi publicado, no início deste mês de agosto, o artigo sobre a mortalidade associada ao chikungunya na República Dominicana, do Prof. Dr. André Ricardo Ribas Freitas, médico epidemiologista da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, no The Royal Society of Tropical Medicine & Hygiene.
O artigo apresenta estudo sobre a grande epidemia de chikungunya que houve na República Dominicana, em 2014, com 539.099 casos notificados e 6 mortes confirmadas pelo sistema de vigilância oficial. Embora o chikungunya seja uma doença considerada de baixa mortalidade, os dados sugeriram que os números foram subestimados, já que a taxa de mortalidade aumentou durante a epidemia neste ano e houve uma forte correlação entre o alto número de mortes por mês e os casos de chikungunya.
De acordo com os achados da pesquisa, houve 4.952 óbitos atribuíveis ao chikungunya em uma população de 9 milhões de habitantes. Segundo Dr. André Ribas Freitas, “isso significaria cerca de 650 óbitos em uma cidade como Campinas, lembrando que, na pior epidemia na cidade, houve 20 óbitos pela doença no município”.
A pesquisa conclui que é necessário rever os protocolos clínicos e investigar, com urgência, as causas associadas às mortes durante a epidemia de chikungunya.
“Presenteísmo e a Saúde do Médico” foi tema de debate do CREMESP na SLMANDIC
Com o tema “Presenteísmo e a Saúde do Médico”, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP, promoveu nesta última quarta-feira, 13 de setembro, um debate com alunos do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic Campinas.
O Coordenador do Curso de Medicina da SLMANDIC, Dr. Guilherme de Menezes Succi, abriu o evento apresentando o tema “O que significa o presenteísmo na saúde do médico”, seguido do aluno do curso de Medicina da Instituição, Daniel Barros Avalos – bolsista do programa de bioética do CREMESP -, que apresentou o seu projeto de pesquisa “Presenteísmo – É seguro e adequado que o médico trabalhe doente? ”.
Cerca de 50 alunos acompanharam as apresentações realizadas no Auditório da Faculdade.
Após as duas apresentações, Dr. Reinaldo Ayer, Conselheiro e Coordenador do Centro de Bioética do Cremesp, apresentou um caso real sobre o tema e, em seguida, a Dra. Silvia Helena Mateus, Conselheira responsável pela Delegacia de Campinas do Cremesp, abriu o debate com os presentes.