Categoria Caso Clínico
1º lugar – Maristela Barriento Lopes Peron, aluna de Mestrado do Prof. Hideo Suzuki
Trabalho: Avaliação da preservação óssea em casos de agenesia utilizando miniparafusos bicorticais e laser durante a fase de crescimento.
Neste trabalho da aluna Maristela Peron, orientado pelo Prof. Aguinaldo S. Garcez, foram relatados dois casos clínicos em que os pacientes tinham agenesia, ausência de dentes. Esta condição, geralmente congênita, pode afetar qualquer dente, mas é mais comum a ausência do siso ou do incisivo lateral e pode afetar um ou os dois lados do sorriso. No caso dos incisivos laterais, a agenesia pode levar a um problema estético no sorriso, pois o osso suporte do dente também é afetado. Uma solução para esses pacientes é a colocação de implantes dentários no local dos dentes ausentes, porém, isso é contraindicado durante a fase de crescimento, e o paciente acaba tendo que usar uma prótese provisória por longo tempo, levando a uma perda óssea no local.
O trabalho desenvolvido teve por objetivo preservar o osso alveolar de dois adolescentes, por meio da utilização de miniparafusos associados ao uso do laser. Ambos os pacientes estavam em tratamento ortodôntico para futuramente colocarem o implante. Assim que foi recuperado o espaço do dente ausente com movimentação do aparelho, foi colocado um miniparafuso no local e aplicado o laser.
O acompanhamento do caso foi feito por tomografia. Ao comparar o antes e depois de ambos os pacientes, foi possível concluir que o miniparafuso associado ao laser foi capaz de preservar o osso e, assim, o paciente poderá realizar o implante sem necessidade de fazer uma cirurgia de enxerto. Este trabalho em pacientes é uma sequência de outro trabalho premiado, da aluna Thais Salgado Brandão que desenvolveu a técnica de lasers e mini-implantes em modelo animal.
Categoria Pesquisa

3º Lugar – Thais Salgado Brandão, aluna de Mestrado do Prof. Hideo Suzuki
Trabalho: Avaliação da preservação óssea após a extração dentária em ratos no período de crescimento, utilizando mini-implantes e laser.
Na prática clínica, quando um paciente é submetido à extração dentária, a ausência do dente leva, ao longo do tempo, a uma reabsorção natural do osso suporte. Esta perda óssea, tanto em altura do osso quanto na sua espessura, pode se tornar um problema quando da colocação de implantes ou durante a reabilitação com próteses, especialmente em pacientes jovens, em que devido à fase de crescimento não é possível fazer o implante imediatamente. Para evitar esse problema, a aluna do mestrado em Ortodontia, Thais Brandão, e a professora Selly S. Suzuki desenvolveram uma técnica que associa mini-implantes ortodônticos e tratamento com laser para evitar a reabsorção óssea, preservando o sorriso do paciente. Em um modelo de pesquisa com ratos jovens em fase de crescimento, ao extrair o dente do animal, os mini-implantes foram imediatamente colocados no local da extração, simulando, desta forma, a presença do dente. E a irradiação do local com o laser estimulou o metabolismo do osso alveolar.
Os resultados obtidos foram significativos quanto à eficiência da técnica, tendo uma excelente preservação óssea, diferente do grupo controle, que teve uma reabsorção óssea significativa. Portanto, concluiu-se que o estímulo funcional com miniparafusos associados ao laser, em áreas edêntulas, principalmente em pacientes em crescimento, promoveu a preservação óssea, favorecendo a neoformação e evitando o enxerto ósseo antes da colocação do implante.