“Associação entre risco familiar e de cárie em escolares de 5 anos”; “Perda óssea marginal em dentes restaurados com pinos endodônticos: estudo baseado em imagem”, e “Cisto da bifurcação vestibular como um achado incidental em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico” são os três artigos de professores da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, publicados na última edição da revista RGO – Revista Gaúcha de Odontologia.
De autoria dos professores Carlos da Rocha Santos, Flávia Martão Flório e Luciane Zanin, o artigo sobre a “Associação entre risco familiar e de cárie em escolares de 5 anos” foi baseado em um estudo que avaliou 361 escolares provenientes de três escolas do município de Coari, com dados coletados do Sistema de Informação da Atenção Básica e dos prontuários das famílias cadastradas nas Unidades de Saúde da Família. Os autores realizaram uma análise descritiva dos dados e regressão logística múltipla para verificar a possível associação dos riscos social familiar com o risco social familiar e variáveis demográficas. Os resultados do trabalho mostraram que 51% da amostra avaliada era do sexo feminino; a prevalência de cárie era de 67,6%, e o ceo-d 3,16. Desta forma, concluíram que crianças de alto risco à cárie apresentaram mais chances de pertencer a famílias de maior risco social.
Essa investigação é importante porque indica que o presente instrumento de avaliação de risco social familiar pode ser empregado em outros estudos relacionados ao planejamento, organização e o acesso aos serviços de saúde bucal. Para acessar o artigo completo, clique aqui.
Os professores Sandro Luiz Farias, Milena Bortolloto Felippe Silva, Rielson José Alves Cardoso e Marcelo Sperandio são os autores do artigo sobre “Perda óssea marginal em dentes restaurados com pinos endodônticos: estudo baseado em imagem”. Este estudo avaliou a perda óssea marginal nas quatro faces de dentes restaurados com pinos endodônticos, usando tomografia por feixe cônico. A perda óssea foi avaliada através de escores (0-5) em relação ao comprimento da raiz e altura do osso. Os resultados mostraram que os escores dos lados contralateral e restaurado, respectivamente, variaram de 0 a 3 e 0 a 5 bucalmente, 0 a 4 e 0 a 4 palatalmente, 0 a 3 e 0 e 4 mesialmente e 0 a 3 e 0 a 4 distalmente.
Segundo os autores, uma diferença significativa na perda óssea foi observada entre os dentes pós-restaurados e seus contralaterais para os aspectos vestibular, lingual / palatal e mesial (p <0,05), com os dentes com pinos endodônticos pontuando mais alto, e concluíram que a perda óssea marginal foi maior em dentes restaurados com pinos intracanal, quando comparados aos seus contralaterais sonoros. O artigo completo pode ser acessado neste link.
Para acessar outros artigos da Revista RGO acesse: www.scielo.br/rgo