O foco da pesquisa é entender o mecanismo de formação dos tumores benignos e porque alguns evoluem para o câncer e outros não
Aconteceu nesta quarta-feira (11/09), na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, a aula “Compreendendo o perfil genético das lesões de células gigantes: avanços alcançados com sequenciamento de próxima geração”. A Profª. Drª. Carolina Cavalieri Gomes, do Departamento de Patologia Geral do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentou os resultados de seus estudos relacionados às mutações em genes associados ao câncer, principalmente tumores benignos que afetam a cavidade bucal.
Apesar de benignos, estes tumores são agressivos e podem levar à destruição dos ossos do maxilar e da mandíbula, em especial em crianças e adultos jovens. Nos estudos coordenados pela Drª Carolina Gomes, foram identificadas alterações no gene KRas, um oncogene (relacionado com o aparecimento e crescimento de tumores, malignos ou benignos), que frequentemente sofre mutações em tumores humanos, como o de intestino, pâncreas e pulmão. Com estes resultados, o objetivo da professora é ir além: estudar o papel dessa mutação nos tumores da cavidade bucal. Segundo a pesquisadora, entender tais mutações em células gigantes permite o mapeamento de casos mais agressivos da doença.
Dr.ª Carolina Gomes apresentou seu trabalho para os professores da Instituição e foi recebida pelos pesquisadores do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, Dr.ª Vera Araújo e Dr. Ney Araújo.