Entenda como tratamentos psicológico e psiquiátrico são importantes para a prevenção ao suicídio
O suicídio é a segunda principal causa de morte entre adultos jovens em todo o mundo e é uma prioridade de saúde pública para a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Estima-se que quase um milhão de pessoas tiram suas vidas a cada ano em todo o mundo, e países de baixa e média renda, como o Brasil, representam 75% de todos os casos. Por isso, o Setembro Amarelo é uma maneira de promover a conscientização sobre um assunto tão importante”, explica a médica psiquiatra e professora do curso de medicina da SLMANDIC, Dra. Renata Rigacci Abdalla.
De acordo com a especialista, as situações decorrentes da pandemia, como problemas econômicos, solidão e abuso de álcool e outras drogas, quando associadas ao estresse crônico e a outras doenças, podem despertar uma reação por parte do sistema nervoso central, contribuindo para o surgimento de sintomas de depressão e ansiedade. Alguns sentimentos, como preocupação, cansaço e tristeza, são comuns neste contexto de incertezas. Porém, quando esses sentimentos ficam intensos e duradouros, causam sofrimento e começam a interferir na vida como um todo – atividades de vida diária, relacionamentos sociais, desempenho na escola ou trabalho – é hora de procurar ajuda. “Sentimentos como falta de esperança e perspectiva para o futuro, dificuldade em sentir ânimo em atividades que antes eram prazerosas, são indícios de que a ajuda profissional é necessária”.
Síndrome da cabana
“Os primeiros relatos dessa síndrome foram datados em 1900, quando trabalhadores norte-americanos passavam longos períodos em suas cabanas esperando o inverno rigoroso acabar e, depois, tinham dificuldade de retornar ao convívio social. Atualmente, o nome dessa síndrome (que não é considerada uma doença) tem sido relacionado ao medo que algumas pessoas têm sentido ao sair de casa, após o período de isolamento social”, conta Dra. Renata Rigacci Abdalla. Segundo ela, sintomas como angústia, medo, inquietação, irritabilidade, alterações no sono, taquicardia, entre outros podem aparecer durante a retomada das atividades como vem acontecendo nas últimas semanas. “Quando esses sintomas são intensos a ponto de causar sofrimento e prejuízos significativos, é necessário buscar ajuda de um profissional especializado”.
Cuidado com o preconceito
A especialista explica que todas as pessoas podem, em algum momento da vida, desenvolver um transtorno psíquico. Apesar disso, ainda há um enorme preconceito em relação ao diagnóstico e ao tratamento de transtornos mentais, em que o sofrimento psíquico ainda é encarado como ‘fraqueza’ ou falta de controle, de empenho e de força de vontade. “Acredito que o principal motivo para esse estigma seja a falta de conhecimento e o melhor jeito de combater o preconceito é fornecer informações sobre transtornos mentais”, conta a médica.
Procure ajuda
Alterações de comportamento, abuso de álcool e outras substâncias, sintomas depressivos como tristeza, desesperança e ansiedade intensa são sinais importantes que indicam a necessidade de pedir ajuda. Quando esses sintomas são identificados, é importante saber que as pessoas não estão sozinhas. É fundamental acessar pessoas próximas e procurar atendimento especializado em saúde mental, como psiquiatras, psicólogos, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e, em caso de pensamentos suicidas, disque 188 para falar com os profissionais do Centro de Valorização da Vida (CVV).
Cuide da sua saúde mental!
– Mantenha bons hábitos de sono e alimentação saudável;
– Organize rotina de atividade física e pratique com regularidade;
– Reduza a exposição excessiva a notícias ou conteúdo em redes sociais, que causam ansiedade ou sofrimento;
– Cuide dos relacionamentos sociais e cultive uma rede de apoio;
– Dedique-se a atividades que tragam prazer;
– Evite a automedicação;
– Evite o consumo excessivo de álcool e outras substâncias psicoativas;
– Procure ajuda quando necessário, reconheça os próprios limites.
Sobre a São Leopoldo Mandic:
Considerada uma das dez melhores instituições de ensino superior do País há 13 anos consecutivos no Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC, a Faculdade São Leopoldo Mandic reúne, no corpo docente, professores doutores formados pelas melhores instituições de ensino do Brasil e do Exterior. Estruturada com laboratórios de última geração e clínicas completas, a Instituição oferece aos alunos vivência prática nos cursos de Odontologia e de Medicina desde o 1º ano, atividades de pesquisa e prestação de serviços comunitários, convênio com hospitais e Unidades Básicas de Saúde, cursos de graduação e pós-graduação. Além de laboratórios com exercícios de simulação realística, utilizando recursos modernos para diagnóstico, o HUB de Inovação e o Barco da Saúde. O corpo docente é formado, em sua maioria, por doutores e pós-doutores com vasta produção intelectual. A Faculdade São Leopoldo Mandic tem outras nove unidades distribuídas pelo País, que oferecem cursos de pós-graduação e mais uma unidade de graduação em Medicina, na cidade de Araras (SP). Canais: slmandic.edu.br; facebook.com/saoleopoldomandic.
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