Terminar a faculdade de medicina é um grande passo na carreira – mas que, logo, já vem com mais questionamentos para alguns destes profissionais: o que fazer agora? Neste artigo, você entende todos os detalhes sobre a pós-graduação em reprodução assistida, para te ajudar nesta decisão.
Ver pacientes que tentam engravidar, mas enfrentam dificuldades não é uma situação rara na vida médica. Aliás, pelo contrário: têm se tornado cada vez mais frequentes no dia a dia da medicina e, de acordo com dados, devem aumentar entre 5 e 10% nas próximas décadas.
Por isso, é nesse contexto que o especialista em medicina reprodutiva realiza seu atendimento, mudando tantas realidades. Porque sua principal missão é ajudar casais que desejam ter filhos, oferecendo diversas soluções, que vão muito além de apenas facilitar a união entre óvulo e espermatozoide.
O que exatamente é a reprodução assistida?
Para entender melhor essa especialidade, no entanto, é importante entender o conceito de infertilidade, que se refere à incapacidade de conceber após 12 meses de relações sexuais regulares, sem uso de métodos contraceptivos.
A infertilidade pode ser primária (quando nunca houve gestação) ou secundária.
A área médica deste artigo investiga causas de infertilidade tanto em homens quanto em mulheres, aplicando técnicas que auxiliam casais ou indivíduos com dificuldades em gerar filhos por conta própria.
Como é a realidade de atuação nessa área no Brasil?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 50 milhões de casais no mundo têm dificuldades para engravidar, e no Brasil, esse número chega a aproximadamente 8 milhões.
Como mencionado, esse problema está aumentando, impulsionado por fatores como o adiamento da maternidade. Pois, à medida que a idade avança, tanto a quantidade quanto a qualidade dos gametas diminui, especialmente no caso das mulheres.
Por isso, esse cenário tem levado mais pessoas a procurar médicos especialistas em reprodução assistida. Segundo a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (REDLARA), o perfil das mulheres que buscam tratamento mudou significativamente:
- Em 2000, 50% das mulheres que realizavam tratamentos de reprodução assistida tinham menos de 35 anos.
- Em 2016, esse número caiu para 28%, enquanto o índice de mulheres acima dos 40 anos dobrou, chegando a 31%.
O Brasil é o país da América Latina que mais realiza esses procedimentos, indicando que o mercado nacional já está bem adaptado e que a demanda por tais serviços continua crescendo.
Qual o valor dos procedimentos?
Por se tratarem de técnicas que exigem alta tecnologia e especialização, poucos hospitais públicos oferecem tratamentos gratuitos de reprodução assistida.
Os planos de saúde geralmente não cobrem esses tratamentos, embora em alguns casos os pacientes recorram à Justiça para garantir esse direito.
Ainda assim, o número de clínicas particulares e especialistas na área continua crescendo. Segundo a Associação Brasileira de Reprodução Humana (SBRA), em 2022, havia 513 profissionais associados.
Os custos desses tratamentos variam bastante, dependendo das condições de cada paciente, das técnicas utilizadas e da duração do processo. Em 2019, a Forbes apontou que os valores poderiam chegar a R$ 38 mil.
Pela sua alta demanda é uma ótima oportunidade para os médicos que “pensam grande” e querem se tornar referência em algum segmento, com seu próprio consultório.
O que posso aprender na pós-graduação em reprodução assistida?
Uma pós-graduação em reprodução assistida é um caminho eficaz para adquirir conhecimento prático e aplicável no dia a dia, pois permite conciliar trabalho e estudos.
A duração pode variar entre as instituições. Aliás, aqui, na São Leopoldo Mandic, por exemplo, o curso dura 6 meses, totalizando 390 horas de carga horária, por isso se torna muito atrativo.
A infraestrutura é completa para que o futuro profissional realize todas as etapas dos tratamentos de reprodução assistida, fertilidade masculina e feminina e preservação da fertilidade. Tudo isso na clínica reconhecida nacionalmente “Instituto Fertilidade e Vida”, dirigida pela referência brasileira em Reprodução Humana e Endometriose, Dr. Carlos Alberto Petta.
Recebendo pacientes de todo o país, a clínica oferece diversas oportunidades para que os alunos acompanhem e aprendam diversos procedimentos durante a pós-graduação, como:
- Fertilização In Vitro
- Criopreservação de Embriões
- Análise Genética Pré-Implantacional
- Doação Compartilhada de Óvulos
- Congelamento de Óvulos
- Barriga Solidária
- Banco de Sêmen
- Inseminação Intrauterina
- Espermograma com Processamento Seminal
- Fragmentação do DNA Espermático
- Congelamento de Sêmen
- Ejaculação Retrógrada
- TESA
- PESA
O curso de pós-graduação em Reprodução Assistida da Mandic combina aulas teóricas online e práticas presenciais, atendendo mais de 60 pacientes.
Onde fazer a minha pós-graduação em reprodução assistida?
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