Palestra aborda atitudes e técnicas que visam a apoiar atuação do profissional de odontologia nos dias atuais
Um encontro virtual, repleto de informações e, principalmente, focado na pandemia e no futuro que nos aguarda. Assim foi a palestra virtual ´Aspectos Práticos de Avaliação na Atuação Profissional’, promovida pela Faculdade São Leopoldo Mandic, em 19 de maio, e direcionada a professores de odontologia, cirurgiões-dentistas, e alunos de pós-graduação em Odontologia da Faculdade.
A ideia foi abordar temas que não estão diretamente ligados à odontologia, mas que são muito importantes para a área, especialmente neste período. Mais de 120 pessoas acompanharam os ensinamentos focados em planos de ação que incluem desde Marketing e Inovação até Negócios e Finanças.
Os conteúdos foram ministrados por profissionais da própria Instituição: o Diretor-geral, Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira; em parceria com o Profissional em questões Administrativas e de Negócios Prof. Luís Fernando Freitas; com o apoio da Especialista em Radiologia e Profa. Dra. Mariana Quirino Silveira Soares.
De acordo com Freitas, os profissionais da odontologia precisam entender e seguir 3 etapas, sendo, a primeira delas, Proposta de Ações Imediatas, que envolve: análise SWOT1, relacionamento com o cliente2, e planejamento financeiro3. “Se possível, também é interessante: estruturar o marketing (para mostrar mais o seu nome e o seu serviço ao mercado), treinar a equipe, investir em tecnologia e planejar os estudos.”
Já a segunda etapa, Tratativas Individuais, inclui: o marketing pessoal e o desenvolvimento humano, assuntos que estão muito em pauta, atualmente. “É fundamental estabelecer e entender alguns fatores sobre você: identidade, imagem, reputação, diferenciais e posicionamento. Lembrando que a confiança gera mais credibilidade e, consequentemente, mais oportunidades”, complementa Freitas.
Por último, mas não menos importante, temos a terceira etapa, abordada por Quirino: Estudos, Conhecimento e Trajetória. “Tenha sabedoria técnica, se aprofunde em algum tema, tente evoluir continuamente, faça uma curadoria englobando tudo aquilo que é mais interessante para você”, orienta a professora.
E ela ainda complementa, dizendo que as nossas habilidades dividem-se em: hard skills (ou habilidades mais difíceis, em português), que são a nossa formação, os cursos que fizemos, os idiomas que dominamos, a facilidade com informática e, logicamente, a experiência clínica; e soft skills (ou habilidades mais tranquilas, em português), que compreendem o saber lidar com a comunicação interpessoal, ter pró-atividade, senso de liderança e capacidade analítica, além de facilidade para persuadir, resolver conflitos e trabalhar sob pressão. “Se nos compararmos a uma árvore, as raízes são as hard skills. Elas nos seguram e nos oferecem uma base. Enquanto as folhas são as soft skills, também importantes, mas que complementam a base forte.”
Para reforçar as afirmações dos demais professores, Junqueira disse que não devemos escolher entre a saúde ou os negócios, e sim focar nas duas coisas. E que não podemos, em hipótese alguma, desanimar, pois esse não é o primeiro desafio que enfrentamos. “Vamos vencer essa fase. E aqui estão alguns motivos para acreditarmos: aumentou o volume de dinheiro investido na economia, e as pessoas estão enxergando a necessidade de cuidar da saúde. E, claro, vocês estarão à frente dos demais profissionais, uma vez que buscam o conhecimento e estão se preparando para tudo isso”.
Ele acrescenta: “acredite no seu potencial e seja positivo. Continue se aperfeiçoando e expandindo a sua atuação. Peça ajuda, se precisar. Realize uma coisa por vez, mas não deixe de fazer. Não espere a reconfiguração do mercado para agir. E não se venda com descontos além do normal.”
Lembre-se: essas são atitudes que vão separar você de outros profissionais. Que vão fazer com que esteja à frente da concorrência e ganhe mercado. Precisando de ajuda ou mais informações, a Faculdade São Leopoldo Mandic está com inscrições abertas para o curso ´Capacitação em Marketing e Gestão Estratégica (MEC)´, coordenado pelo Prof. Dr. José Luiz Junqueira. Não fique de fora!
Legenda:
Análise SWOT1: estudo que ajuda a identificar forças e fraquezas (que dependem apenas de nós mesmos) e também oportunidades e ameaças (que dependem do mercado, e de outros negócios e pessoas).
Tratativas Individuais2: monte uma lista, separe os clientes por segmento. Faça contato com eles, seja por ligação ou por mensagem. Pergunte se está tudo bem, se precisam de algo. Informe quais são os cuidados que você está tomando no consultório, quais são os horários de atendimento, ou repasse informações da área (que possam ser interessantes ao paciente).
Planejamento Financeiro3: anote despesas, custos, impostos, ganhos/retiradas, vendas/serviços, descontos, inadimplências, formas de recebimento. Depois de tudo isso, analise os dados que tem em mãos. Pense no que você precisa fazer frente a esse cenário.
Faculdade São Leopoldo Mandic desenvolve ferramenta que mostra excesso de mortes por coronavírus
Site compara dados de óbitos de 2019 com os registrados neste ano; na primeira etapa com foco em seis capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Porto Alegre, Fortaleza e Recife
A Faculdade São Leopoldo Mandic está lançando o COVID-Excess, uma ferramenta que mostra o excesso de mortes ocorridas em 2020 e que podem ser atribuíveis ao coronavírus (Covid-19). Nesta primeira fase, os dados contemplam seis capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Porto Alegre, Fortaleza e Recife.
“O método é baseado no cálculo do número de mortes esperadas para 2020 com base na mortalidade observada no ano passado”, afirma o médico epidemiologista da Faculdade São Leopoldo Mandic e responsável pelo COVID-Excess, Dr. André Ricardo Ribas de Freitas.
Os dados são coletados diariamente no portal de Transparência do Registro Civil, mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN Brasil). A iniciativa, que conta com apoio de alunos da graduação de medicina e pesquisadores de outras instituições, usa metodologia já consagrada em países europeus e nos Estados Unidos para avaliar o número de mortes anuais por influenza, mas que tem sido aplicada com sucesso nestes países para estimar o total de vítimas da Covid-19.
“A ferramenta tem como objetivo mostrar os efeitos da epidemia de Covid-19 na mortalidade geral. Observamos que o número de mortes tem sido muito maior do que o sistema de vigilância epidemiológica consegue captar, isto é particularmente grave em cidades como o Rio de Janeiro e Manaus”, diz Ribas.
Para mais informações sobre o COVID-Excess, acesse:CLIQUE AQUI E ACESSE O COVID-EXCESS
Nota de Esclarecimento à Comunidade Acadêmica
A Faculdade São Leopoldo Mandic vem publicamente esclarecer que mantém conversas com representantes do Centro Acadêmico acerca de preocupações de alunos com as mensalidade durante este período de pandemia COVID-19.
Agradecemos pela confiança de nossos alunos nesta Diretoria e reforçamos que foi criada e encontra-se ativa instância específica para a negociação individualizada com alunos que busquem orientações ou pedidos de abertura de negociação – o Comitê 2020.
Este comitê permanece trabalhando e garantimos que ninguém que tenha nos procurado ficou sem atendimento.
Confiamos na resolução desta grave crise nacional e informamos que persistimos realizando investimentos para garantir a oferta de ensino de excelência a todos os nossos alunos. Fiquem bem.
Atenciosamente,
Diretoria de Graduação do Curso de Medicina
Coordenação do Curso de Medicina
Diretoria Geral da Faculdade São Leopoldo Mandic
Estudo analisa relação entre DTM e bruxismo do sono (BS)
Pesquisa da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, teve como objetivo avaliar a frequência de disfunção temporomandibular em indivíduos com bruxismo do sono, diagnosticados por meio da polissonografia. A partir da avaliação realizada com 40 indivíduos concluiu-se que a frequência de DTM em indivíduos diagnosticados com BS foi quase à metade da amostra (46,4%), que a maioria dos indivíduos que apresentaram DTM e BS, ocorreu predominância da faixa etária entre 31 a 40 anos (40%) e do gênero masculino (36,4%); e que não houve associação entre a presença de DTM e BS.
A triagem destes pacientes para a realização do estudo, se deu através de um convite feito na Clínica Artmedica – local procurado para a realização do exame de polissonografia. Em seguida os pacientes responderam a um questionário da Academia Europeia de Desordens Craniomandibulares (AEDC), comumente usados para avaliar a os sintomas de DTM em pacientes com diferentes perfis clínicos.
Os que responderam afirmativamente a pelo menos uma ou mais questões do questionário foram encaminhadas para atendimento na Clínica Odontológica aluna do Mestrado em Odontologia da SLMANDIC – área de concentração DTM/DOF – Unidade Fortaleza e pesquisadora principal, Andrea Paula Freire de Medeiros Sinclair, para serem submetidos ao exame clinico. Atendendo aos critérios estabelecidos pelo Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD) e partir dos achados polissonográficos e os resultados do questionário estes foram divididos em 4 grupos de acordo com os a) indivíduos com bruxismo do sono e sintomas DTM (totalizando 13 pacientes); b) indivíduos com bruxismo do sono sem sintoma DTM (4); C: Indivíduos sem bruxismo do sono com sintomas DTM (totalizando 15); d) indivíduos sem bruxismo do sono sem sintomas DTM (totalizando 8). Dos 40 indivíduos que responderam ao questionário da AEDC e realizaram a polissonografia, 28 apresentaram sintomas de DTM e foram submetidos ao DC/TMD (sigla em inglês para Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular).
Dentre as dificuldades encontradas na realização desse estudo, segundo Prof. Dr. Antônio Sérgio Guimarães, coordenador da pesquisa e professor da SLMANDIC, pode-se citar a de fazer com que os indivíduos fossem ao consultório Odontológico para aplicação do DC/TMD, bem como a comparação a acerca da relação entre a DTM e o BS diante dos diferentes métodos de diagnósticos usados para diagnóstico do BS. “É importante ressaltar que anamnese bem realizada, detalhando o histórico médico e odontológico, juntamente com realização de exames validados como a polissonografia, no diagnóstico de bruxismo do sono, mesmo compreendendo que é um exame de alto custo para os padrões brasileiros, fornece subsídios concretos na conduta de controle da disfunção temporomandibular” destacou. Por fim o professor concluiu que se faz necessária a realização de novos trabalhos com um número maior de participantes seja realizada para que se tenha uma amostra mais significativa.
O que é DTM?
A Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que define um subgrupo de distúrbios orofaciais dolorosos, envolvendo queixas de dor na região da Articulação temporomandibular (ATM), fadiga dos músculos crânio-cervicais faciais (especialmente músculos da mastigação), limitação da movimentação da mandíbula e a presença de cliques articulares. O bruxismo do sono (BS) consiste em atividade muscular episódica e repetitiva involuntária da mandíbula, caracterizada por ranger ocasionalmente os dentes ou apertar a mandíbula durante o sono.
O que é bruxismo do sono?
Se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono de origem ainda desconhecida. Essa hiperatividade muscular pode provocar desgaste,amolecimento ou mesmo fratura dos dentes. Nos casos mais graves, podem ocorrer também problemas ósseos, e na articulação da mandíbula (ATM).
Sobre o Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic
O Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, foi constituído em janeiro de 2004, sem fins lucrativos, para realizar pesquisas na área de saúde, desenvolvimento de novas tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos, fomento à capacitação e treinamento de pesquisadores.
Conta com laboratórios de Cultura de Células, Microbiologia, Ensaio de Materiais, Patologia e Imunohistoquímica, Biologia Molecular e Terapia Celular, todos equipados com recursos de última geração. Até dezembro de 2018, foram 981 artigos publicados em revistas científicas indexadas em diferentes bases de dados, como PubMed e Scielo. O Laboratório de Patologia Bucal emitiu, gratuitamente, mais de 26 mil laudos de biópsias provenientes de tecidos da região, sendo 1.657 de carcinomas e 125 de outras neoplasias malignas, atendendo não só pacientes da região como de outros estados do Brasil e atualmente, recebe também material proveniente da África, especificamente de Angola.
Os recursos financeiros do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para a realização de suas pesquisas são obtidos por meio de fomento direto pela Faculdade São Leopoldo Mandic, parcerias e convênios com empresas, contribuição de associados e em especial por fomentos obtidos pelos docentes do Centro através dos órgãos públicos como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Pesquisa avalia eficiência de diferentes métodos de higiene de aparelhos ortodônticos
Um estudo desenvolvido na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, avaliou a eficiência de três métodos de limpeza (água corrente, escovação com dentifrício fluoretado, Corega Tabs e Buccal Protect) dos aparelhos ortodônticos transparentes termoformados de material similar (PETG) aos aparelhos do tipo Alinhadores estéticos ou Aligners. Foram avaliados 20 indivíduos, durante o período de 14 dias por 8h/dia (enquanto em outros estudos semelhantes o uso é de 22 horas ao dia), na tentativa de estabelecer um protocolo de limpeza para estes aparelhos.
Para cada um dos participantes foram realizadas as culturas em placas nos meios: Ágar Sabourad (utilizado para cultura de fungos); Ágar Macconkey (cultivo de bactérias Gram negativas, seletivo para enterobactérias); Ágar Müeller Hinton (meio não seletivo, geralmente utilizado para avaliar crescimento de estafilococos); Ágar Nutriente (meio não seletivo, muito utilizado para cultivo de cocos Gram positivos), e Ágar Mitis Salivarius (utilizado para a cultura de S.mutans).
Segundo Fernanda Rodrigues de Brito, aluna do Mestrado em Ortodontia e responsável pelo estudo, não houve crescimento microbiológico nos meios de cultura Ágar Sabouraud e Ágar Macconkey. Em todos os outros meios de cultura, os agentes de limpeza Buccal Protect e Corega Tabs foram mais eficazes – com redução bacteriana de 100%.”, explicou ela.
A pesquisadora destacou ainda que o método utilizando a escova dental associada a dentifrício apresentou redução de 76% no meio de cultura Águar Mitis Salivarius, 83% no meio Ágar Nutriente e 96% no Ágar Mueller Hinton, sendo um pouco mais eficiente em comparação ao grupo que utilizou água e que apresentou redução de 73,53%, 83% e 71%, respectivamente”, explicou ela.
De acordo com a Prof.ª Dr.ª Selly Sayuri Suzuki, orientadora do estudo e professora da Pós-Graduação em Ortodontia da SLMANDIC, para a obtenção dos resultados foram considerados o número de colônias de bactérias cultivadas através de amostras colhidas nos aparelhos após a higienização. “Quando comparados, Corega Tabs e Buccal Protect foram mais eficientes que a escova de dentes com creme dental, que por sua vez, teve melhor resultado do que somente o enxágue com água; com isso é possível concluir que tanto o Buccal Protect quanto o Corega Tabs são boas alternativas de agentes químicos para a limpeza dos aparelhos ortodônticos termoplásticos”, resumiu a professora.
Para as pesquisadoras, esses resultados vão de encontro à realidade: a comunidade científica de saúde coletiva é unânime na preocupação com a proliferação microbiana na cavidade bucal, tendo em vista a sua reconhecida inter-relação com transtornos sistêmicos de morbidades. Além disso, este pode ser o estímulo, não apenas para a realização de outros estudos semelhantes, levando em consideração outros produtos, mas também para o desenvolvimento de protocolos práticos e eficazes para este tipo específico de aparelho ortodôntico feito de material PETG termoformado. Isso porque embora a escovação com dentifrício possa ser o método mais escolhido pelos dentistas para higiene de aparelhos ortodônticos removíveis formado de resina acrílica, para o material PETG termoformado utilizados tanto em aparelhos de contenção quanto em Alinhadores Estéticos, o método de escovação com dentifrício pode não ser o mais indicado possivelmente por criar microranhuras/fissuras possibilitando o acúmulo de bactérias, como aponta o estudo.
Sobre o Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic
O Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, foi constituído em janeiro de 2004, sem fins lucrativos, para realizar pesquisas na área de saúde, desenvolvimento de novas tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos, fomento à capacitação e treinamento de pesquisadores.
Conta com laboratórios de Cultura de Células, Microbiologia, Ensaio de Materiais, Patologia e Imunohistoquímica, Biologia Molecular e Terapia Celular, todos equipados com recursos de última geração. Até dezembro de 2018, foram 981 artigos publicados em revistas científicas indexadas em diferentes bases de dados, como PubMed e Scielo. O Laboratório de Patologia Bucal emitiu, gratuitamente, mais de 26 mil laudos de biópsias provenientes de tecidos da região, sendo 1.657 de carcinomas e 125 de outras neoplasias malignas, atendendo não só pacientes da região como de outros estados do Brasil e atualmente, recebe também material proveniente da África, especificamente de Angola.
Os recursos financeiros do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para a realização de suas pesquisas são obtidos por meio de fomento direto pela Faculdade São Leopoldo Mandic, parcerias e convênios com empresas, contribuição de associados e em especial por fomentos obtidos pelos docentes do Centro através dos órgãos públicos como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
O uso de smartphone, o risco de dependência de internet e os prejuízos na vida de mestrandos em saúde é tema de estudo
A partir de palestra educativa, pesquisadores da Faculdade São Leopoldo Mandic avaliaram possível mudança de comportamento entre estudantes de pós-graduação em Saúde Coletiva
Os smartphones associados à internet possibilitam o acesso a uma ampla gama de funções que vão além das ligações telefônicas, no entanto, há quem defenda que seu uso pode ser um fator prejudicial: causando vícios, problemas de produtividade e de relação social. A partir desta temática, a aluna Luciana Drummond Loureiro, do Mestrado em Saúde Coletiva da Faculdade São Leopoldo Mandic, realizou uma abordagem educativa (palestra) sobre o uso do smartphone, o risco de dependência de internet e prejuízos ao longo da vida.
O objetivo foi entender o perfil de uso do smartphone entre os mestrandos e se a abordagem educativa promoveria alterações no padrão de uso e/ou diminuição na quantidade de usuários com problemas relacionados ao uso excessivo de smartphones. Para isso, foram avaliados 18 alunos, também do Mestrado em Saúde Coletiva da SLMANDIC. Segundo a Prof.ª Dr.ª Luciane Zanin Souza, a coleta de dados foi realizada utilizando um aplicativo compatível com Android e iOS, instalado no smartphone de cada participante, para identificar o padrão de uso do smartphone, além da aplicação de um questionário eletrônico antes e após a abordagem educativa contendo questões relacionadas ao perfil sócio econômico (sexo, idade, estado civil, profissão e renda) e a dependência em internet. “Empregando a metodologia proposta, nós pudemos observar a seguinte realidade: os participantes usam o smartphone, em média, quatro horas e meia por dia, sendo que o pico de uso mais frequente foi a noite”, explicou Luciana.
O estudo apontou ainda que no início da pesquisa, 42,9% dos participantes não apresentavam risco de dependência, 14,3% apresentavam risco médio e 42,8% apresentavam baixo risco. Após três meses da abordagem educativa, ocorreu uma alteração na frequência de dependência de internet em que usuários sem risco passaram a ser 50,0% da amostra, 35,7% com risco baixo e 14,3% com médio risco. Por fim, a pesquisadora fez um alerta: são necessários outros estudos que complementem a realidade obtida, na perspectiva de entender se uma abordagem educacional aplicada com mais frequência poderia conseguir uma mudança de comportamento mais significativa.
Sobre o Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic
O Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, foi constituído em janeiro de 2004, sem fins lucrativos, para realizar pesquisas na área de saúde, desenvolvimento de novas tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos, fomento à capacitação e treinamento de pesquisadores.
Conta com laboratórios de Cultura de Células, Microbiologia, Ensaio de Materiais, Patologia e Imunohistoquímica, Biologia Molecular e Terapia Celular, todos equipados com recursos de última geração. Até dezembro de 2018, foram 981 artigos publicados em revistas científicas indexadas em diferentes bases de dados, como PubMed e Scielo. O Laboratório de Patologia Bucal emitiu, gratuitamente, mais de 26 mil laudos de biópsias provenientes de tecidos da região, sendo 1.657 de carcinomas e 125 de outras neoplasias malignas, atendendo não só pacientes da região como de outros estados do Brasil e atualmente, recebe também material proveniente da África, especificamente de Angola.
Os recursos financeiros do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para a realização de suas pesquisas são obtidos por meio de fomento direto pela Faculdade São Leopoldo Mandic, parcerias e convênios com empresas, contribuição de associados e em especial por fomentos obtidos pelos docentes do Centro através dos órgãos públicos como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Estudo realizado na Faculdade São Leopoldo Mandic contribui para o desenvolvimento de mais métodos de controle DTM
A pesquisa fez uso de um tipo de terapia não invasiva na tentativa de aliviar queixa de dores na cabeça, na mandíbula ou nos músculos da face
Hábitos parafuncionais, como apertamento dental diurno ou noturno; apertamento de lábios; colocação de objetos entre os dentes; apoio de mão na mandíbula; bruxismo; roer unhas; mastigar de um só lado; chupar ou morder o dedo e apoiar a mão, são considerados no campo da Odontologia como fatores que sobrecarregam os músculos da mastigação, ATM (articulação temporomandibular) ou estruturas adjacentes, sendo um dos diversos fatores de risco para desenvolvimento das disfunções temporomandibulares.
Na contramão, existem diversos trabalhos científicos que apontam que as terapias não invasivas como a comportamental, conscientização dos hábitos, exercícios e modificações posturais são efetivas para o alívio das dores nestes indivíduos. Além disso, alguns estudos sugerem observar a má qualidade do sono como uma das variáveis para a intensidade da dor. Contribuir para que mais métodos de controle da dor sejam estudados, e observar como alguns fatores como qualidade do sono ou de atividades musculares podem influenciar diretamente no desenvolvimento de dor na região da face, foi o objetivo de um estudo realizado na Faculdade São Leopoldo Mandic, da aluna Késsia Karina Fernandes e orientado pelo Prof. Dr. Antônio Sérgio Guimarães.
A pesquisa fez uso de um tipo de terapia para aliviar a queixa de dores na cabeça, na mandíbula ou nos músculos ao redor. Nas sessões, foram dadas orientações verbais, escritas ou por meio da tela de um computador para os pacientes para evitarem e se conscientizarem de alguns hábitos que não devem ser feitos na sua rotina. Os resultados demonstraram que estas formas de orientação e controle ajudaram a diminuir as dores e que, além disso, também melhoraram o sono dos participantes da pesquisa.
Para a realização do presente estudo, os pacientes foram divididos em 02 (dois) grupos: um experimental, que realizou um treino pela técnica biofeedback de forma audiovisual, e o grupo controle, que obteve aconselhamento por meio de orientações verbais e impressas para controle de hábitos parafuncionais. Para analisar as variáveis do sono foram aplicados os questionários de índice de qualidade do sono, levando em consideração diferentes escalas científicas (de Pittsburgh (PSQI), escala de sonolência de Epworth (ESE), escala de sonolência de Standford (ESS) e índice de gravidade de insônia (IGI)).
Com base na metodologia empregada foi possível concluir que a disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição que apresenta sintomas variados, sendo a dor o principal motivo da procura por tratamento. O estudo apontou ainda uma forte relação entre sono e dor, logo esta deve ser considerada na abordagem e planejamento da terapêutica instituída para os pacientes com DTM. Por fim, com relação a ferramenta biofeedback, considerando os resultados obtidos e o fato de esta ainda ser pouco estudada nos indivíduos com disfunção temporomandibular, que tem como causa motivos diversos, mais estudos com esta técnica e/ou envolvendo outras variáveis são importantes para entender o real impacto desta no processo de tratamento.
Sobre o Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic
O Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, foi constituído em janeiro de 2004, sem fins lucrativos, para realizar pesquisas na área de saúde, desenvolvimento de novas tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos, fomento à capacitação e treinamento de pesquisadores.
Conta com laboratórios de Cultura de Células, Microbiologia, Ensaio de Materiais, Patologia e Imunohistoquímica, Biologia Molecular e Terapia Celular, todos equipados com recursos de última geração. Até dezembro de 2018, foram 981 artigos publicados em revistas científicas indexadas em diferentes bases de dados, como PubMed e Scielo. O Laboratório de Patologia Bucal emitiu, gratuitamente, mais de 26 mil laudos de biópsias provenientes de tecidos da região, sendo 1.657 de carcinomas e 125 de outras neoplasias malignas, atendendo não só pacientes da região como de outros estados do Brasil e atualmente, recebe também material proveniente da África, especificamente de Angola.
Os recursos financeiros do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para a realização de suas pesquisas são obtidos por meio de fomento direto pela Faculdade São Leopoldo Mandic, parcerias e convênios com empresas, contribuição de associados e em especial por fomentos obtidos pelos docentes do Centro através dos órgãos públicos como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Protocolo de planejamento virtual para cirurgias ortognáticas é testado em estudo
Um estudo realizado na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, comparou o tradicional protocolo de planejamento para cirurgias ortognáticas, denominado CASS, com uma versão modificada do mesmo. O objetivo foi apontar a previsibilidade e confiabilidade de ambos no que diz respeito às cirurgias ortognáticas. De acordo com Flávio Wellington da Silva Ferraz, aluno do Mestrado em Ortodontia e responsável pela pesquisa, foram operados 21 pacientes, que constituíram dois grupos, cada grupo utilizando um tipo de protocolo. Como resultado principal deste estudo, notou-se que os dois protocolos são previsíveis e confiáveis.
O planejamento virtual para cirurgia ortognática baseado em tomografias computadorizadas tornou esse procedimento muito preciso e previsível. O protocolo CASS tornou esse tipo de planejamento usual pela substituição dos dentes da tomografia por dentes dos modelos de gesso escaneados além de posicionar corretamente o crânio para a simulação cirúrgica. Com o objetivo de simplificar o protocolo CASS e incorporar novas tecnologias como o escaneamento intraoral ao método, os autores compararam os resultados cirúrgicos dos pacientes operados por cirurgía ortognática bimaxilar planejadas com o protocolo CASS e com o protocolo CASS modificado. Os resultados mostraram que as modificações propostas mantiveram a previsibilidade e precisão alcançadas pelo protocolo CASS tornando-o mais acessível e atual.
A pesquisa apontou ainda algumas especificidades de cada protocolo. No que diz respeito aos padrões atestados na literatura científica como ideais para atingir o sucesso de uma cirurgia ortognática, ambos os protocolos apresentaram acurácia. Já em relação ao posicionamento da mandíbula, o protocolo CASS modificado foi superior em precisão, com variações estatisticamente significantes. Por fim, a segurança do procedimento é melhor percebida em casos que utilizaram o protocolo CASS modificado.
O fato do protocolo modificado ter apresentado melhores resultados está associado ao uso de novas tecnologias, como explica o Prof. Dr. Maurício de Almeida Cardoso, orientador do estudo. “A busca por métodos que permitam a execução de uma cirurgia cada vez mais segura e previsível é de grande importância na vida clínica do cirurgião bucomaxilofacial. Por outro lado, novas tecnologias têm sido incorporadas ao planejamento, na tentativa de diminuir o tempo de planejamento, torná-lo mais acessível, mais preciso e previsível”. Para os pesquisadores, os resultados deste estudo se somam a outros da literatura, que buscam aprimorar as técnicas utilizadas em procedimentos ortodônticos, oferecendo aos pacientes resultados cada vez mais previsíveis.
Cirurgias Ortognáticas
As cirurgias para correção das deformidades da face, como queixo longo ou curto, são denominadas ortognáticas. Para serem executadas, precisam de um planejamento minucioso, realizado em computador, que é baseado no exame de tomografia computadorizada e na moldagem digital dos dentes, por meio de escâneres. A forma de se realizar a tomografia e o escaneamento da boca é definida por protocolos estabelecidos pela comunidade científica.
Sobre o Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic
O Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, foi constituído em janeiro de 2004, sem fins lucrativos, para realizar pesquisas na área de saúde, desenvolvimento de novas tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos, fomento à capacitação e treinamento de pesquisadores.
Conta com laboratórios de Cultura de Células, Microbiologia, Ensaio de Materiais, Patologia e Imunohistoquímica, Biologia Molecular e Terapia Celular, todos equipados com recursos de última geração. Até dezembro de 2018, foram 981 artigos publicados em revistas científicas indexadas em diferentes bases de dados, como PubMed e Scielo. O Laboratório de Patologia Bucal emitiu, gratuitamente, mais de 26 mil laudos de biópsias provenientes de tecidos da região, sendo 1.657 de carcinomas e 125 de outras neoplasias malignas, atendendo não só pacientes da região como de outros estados do Brasil e atualmente, recebe também material proveniente da África, especificamente de Angola.
Os recursos financeiros do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para a realização de suas pesquisas são obtidos por meio de fomento direto pela Faculdade São Leopoldo Mandic, parcerias e convênios com empresas, contribuição de associados e em especial por fomentos obtidos pelos docentes do Centro através dos órgãos públicos como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Webinar: Saúde Mental Em Tempos De Pandemia
Faculdade São Leopoldo Mandic promove palestra sobre Saúde Mental do Profissional de Saúde em tempos de pandemia
A Faculdade São Leopoldo Mandic, juntamente com o HUB de Inovação, promoverá hoje, dia 06 de abril, um webinar para discutir sobre os desafios e propostas do atual cenário pandêmico que enfrentamos e o impacto para a saúde mental do profissional de saúde, que atua na linha de frente de contensão à COVID-19, além do impacto na população e a repercussão clínica da doença.
O encontro será transmitido às 19h, por meio da plataforma Blackboard, e contará com a participação dos docentes da Instituição, Prof. Dr. Thiago Lavras Trapé, Psicólogo e Doutor em Saúde Coletiva, Prof.ª Dr.ª Renata Rigacci Abdalla, Médica Psiquiatra e Doutora em Psiquiatria e Psicologia Médica, e o Prof. Dr. Celso Garcia Júnior, Médico Psiquiatra e Doutor em Ciências Médicas.
A palestra contará também com o lançamento da nova Plataforma de Saúde Mental, ELO, que oferecerá apoio psicológico e psiquiátrico para esses profissionais que atuam no combate ao vírus.
Participe do webinar pelo link: https://us.bbcollab.com/guest/2ce658902e2a49fc968348b42d682b79
COMUNICADO SLM/DIR/DG/001/2020
Estimado aluno, esperamos que esta mensagem o encontre bem, apesar do momento.
Entendemos que a situação que estamos vivenciando gera incertezas, mas temos que manter a esperança, serenidade, racionalidade, cidadania e compromisso social.
A SLMANDIC se adaptou de uma forma dinâmica para não interromper as suas atividades acadêmicas e manter o seu compromisso de ensinar e formar profissionais de valor para atuar na área da saúde, cumprindo o que determina o MEC – Ministério da Educação, com a Portaria nº 343, de 17 de março de 2020, alterada pela Portaria nº 345, de 19 de março de 2020, normatizou a utilização de meios e sistemas eletrônicos de ensino para o período de isolamento social.
Nossos esforços envolveram uma ação imediata de nossa equipe de TI, que junto aos professores, equipe administrativa, coordenação e diretoria acadêmica, proporcionaram a geração de atividades utilizando metodologias ativas, por meio de videoaulas, conferências ao vivo, recomendação de leituras, atividades ligadas ao TCC, dentre outras, que estão acontecendo em nossos cursos de graduação e pós-graduação.
Tais medidas têm como premissa oferecer um aprendizado a todos os nossos alunos, sem que haja prejuízo ou custo adicional na reposição posterior a essas aulas, que serão ministradas ao longo do curso, ou em módulo(s) após o seu término.
Nesse sentido, os professores prepararam atividades, realizaram treinamentos, adaptaram conteúdos, convidaram participantes, adaptaram suas rotinas domésticas por conta do isolamento e, estão seguindo com os conteúdos teóricos e atividades de orientação.
Compreendemos que existem dificuldades individuais, as quais como sempre, serão individualmente e pontualmente tratadas, mas temos seguido as orientações dos órgãos competentes para que os pagamentos permaneçam da forma combinada em contrato, assim como a oferta do ensino estão sendo cumpridas nas novas modalidades, uma vez que nossos compromissos para com colaboradores, professores, laboratórios, tributos e fornecedores, permanecem programados.
Conforme você deve ter visto, os órgãos de defesa do Consumidor, inclusive do Ministério Público, têm sido claros no sentido de que o pagamento das mensalidades mostra-se essencial para que a Instituição possa continuar em funcionamento, assegurando que o aluno conclua suas atividades acadêmicas. Tomamos a liberdade de lhe pedir que veja essas recomendações e orientações nos seguintes links:
PROCON-MG e Ministério Público de MG: https://www.mpmg.mp.br/areas-de-atuacao/defesa-docidadao/consumidor/noticias/procon-mg-recomenda-medidas-para-garantir-acesso-a-educacao-basica-durante-a-pandemia.htm;
PROCON-RJ: http://www.procon.rj.gov.br/index.php/publicacao/detalhar/4465
Recomendação Conjunta nº 01/2020 do Ministério Público Federal, seção de Goiás (http://www.mpf.mp.br/go/sala-de-imprensa/docs/not2466%20-%20recomendacao%20conjunta.pdf);
e especialmente, a Nota Técnica n.º 14/2020/CGEMM/DPDC/SENACON/MJ da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça que centraliza o entendimento nacional: https://educationet.com.br/nota-tecnica-n-o-14-2020-cgemm-dpdc-senacon-mj/).
Ressalto que os nossos colaboradores estão trabalhando em regime home office, atendendo pelos e-mails já conhecidos.
Desta forma, pedimos, gentilmente, um esforço e compreensão no sentido de ser mantido o pagamento da mensalidade com vencimento neste mês de abril de 2020.
Esperamos que você compreenda esse nosso compromisso e possamos passar juntos por esta circunstância que envolve muita empatia e união. Caso precise de qualquer informação, entre em contato com a coordenação da unidade da SLMANDIC que você estuda, pelos contatos que você possui.
Você faz parte da Mandic!