Profissionais da área da saúde.
1. Capacitar até 94.500 (noventa e quatro mil e quinhentos) profissionais de saúde, prevendo-se o total de 180 (cento e oitenta) horas distribuídas em módulos, com duração total de 9 (nove) meses do curso regular, totalizando 10 (dez) meses considerando-se mais 1 (um) mês para desenvolvimento do projeto de intervenção;
2. Capacitar até 47.500 (quarenta e sete mil e quinhentos) alunos melhor avaliados dentre os participantes do curso de aperfeiçoamento com conteúdo que os habilite para atuação como facilitadores no desenvolvimento e implantação de projetos de intervenção nos serviços de saúde.
O curso, na modalidade aperfeiçoamento, denominado “Fortalecimento das ações de imunização dos territórios municipais” será ofertado pela diretoria de Pós-Graduação da São Leopoldo Mandic e oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do CONASEMS. O curso tem como objetivo central formar profissionais envolvidos em ações de imunização, no sentido de aprimorar sua prática e melhorar o cuidado à saúde da população. O primeiro curso se voltará para aperfeiçoar os alunos nos diversos aspectos associados às imunizações oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações, discutindo os mecanismos de ação das vacinas, suas particularidades e indicações, os cuidados no armazenamento, os possíveis efeitos colaterais, além de conceitos epidemiológicos que permitirão melhor compreensão de efetividade e eficácia de tais imunobiológicos. O curso será dividido em módulos que serão estruturados em situações problemas. Os conceitos pedagógicos estruturante do curso serão: aprendizagem significativa, da aprendizagem de adultos, autorregulação da aprendizagem, aprendizagem colaborativa, comunidade de prática on-line e liderança na complexidade.
A aprendizagem de adultos se fundamenta na participação e horizontalidade da relação educador-educando e no processo de reflexão e ação sobre a realidade. Tem como premissa que o educando é um ser em contínua evolução. Enfatiza, no processo de aprendizagem, o desenvolvimento da sua identidade pessoal e profissional e valoriza suas experiências anteriores. A partir dessa concepção o então professor, estigmatizado como detentor de todo o conhecimento, deixa de ser o centro do processo e passa a se tornar um facilitador, mediador ou como será denominado neste curso um tutor. Já o aluno, educando, assume o palco como protagonista de sua aprendizagem.
O papel de agente indutor do aluno traz consigo a responsabilidade de sua aprendizagem o que visto superficialmente não é possível compreender a dimensão dos fatores que influenciam o resultado desse processo educacional. Com base na teoria social cognitiva, o conceito da autorregulação da aprendizagem vem para contribuir na compreensão de fatores como o processamento da informação, a motivação e os afetos interferem na qualidade da aprendizagem. Esta perspectiva defende que mais do que aprender os fatos em si os alunos devem se empoderar dos processos psicológicos pelos quais aprendem. Com isso, é considerado fundamental para manter o engajamento dos alunos do início ao fim do curso a inclusão de materiais e atividades que contribuam no processo formativo relacionados a: autoeficácia, vencer a procrastinação, gerenciar tempo, controlar a ansiedade, motivação intrínseca, estratégias de aprendizagem e prática autônoma das habilidades (Zimmerman, 1994).
O conceito de aprendizagem colaborativa se aplica quando duas ou mais pessoas aprendem juntas, em um método de ensino centrado no estudante. Enfatiza o papel do aprendiz em um grupo, que deve, em colaboração, resolver um problema, construir um novo conhecimento ou desenvolver um projeto, com compartilhamento de responsabilidades e ideias. Este constructo vem mediando práticas de ensino aprendizagem on-line na área da saúde obtendo resultados impactantes na formação pessoal e profissional do indivíduo (Rangel, 2012). Dessa forma, entende-se que a interação colaborativa entre pares em busca de um propósito comum se torna uma oportunidade de aprendizado rica para o desenvolvimento das competências gerais como comunicador, colaborador e inovador.
O conceito de comunidade de prática será aplicado para os grupos de alunos deste curso com o objetivo de engajar e motivar o grupo de forma permanente e continua favorecendo a retenção e permanência no curso até sua conclusão.
Perfil de competências esperado ao final do curso
Este curso assume como definição de competência a capacidade de mobilizar um conjunto de recursos integrados (conhecimento, habilidades e atitudes) para enfrentar situações diversas e complexas e desenvolver respostas a situações problema (Perrenoud, 1999).
Ao final deste curso, espera-se que o participante desenvolva ou aprimore as seguintes competências gerais que serão trabalhadas de maneira longitudinal ao longo do curso:
1. Comunicador – com habilidade de se comunicar de forma verbal, não verbal e escrita, compreender as demandas do interlocutor sendo capaz de estabelecer o diálogo a partir de diferentes expressões culturais e regionais, desmistificando mitos, promovendo educação em saúde, negociando e mediando crises. Ser capaz de orientar questões de saúde relativas à imunização a diferentes populações, considerando contatos terapêuticos culturalmente sensíveis.
2. Colaborador – capaz de trabalhar em equipe para desenvolvimento de pesquisa, projetos e ações de imunização compatíveis com a realidade epidemiológica e comunitária do território de atuação.
3. Inovador – apto a compartilhar com sua equipe seus novos conhecimentos, aberto para desenvolver e implementar inovações, que integrem o serviço à comunidade.
4. Líder e gestor – consciente do seu papel social como agente transformador nos diferentes níveis de liderança, atua na integração da equipe e na promoção de ações que resultem na melhoria do cuidado oferecido à população.
5. Profissional – apto ao cuidado à saúde com ética e compromisso com o humano e com rigor técnico e científico.
6. Cuidador – capacitado para atuar em ações de imunização, compreendendo o processo de fabricação, armazenamento, aplicação, indicações, contra indicações e efeitos colaterais de vacinas e outros imunobiológicos.
O Curso terá 180 horas, distribuídas em 09 meses contínuos. Espera-se que o participante utilize uma carga horária de 108 horas para suas atividades educativas de estudo individual, além de participação nos fóruns e presença em interações síncronas, 12 horas para elaboração do Diagnóstico Situacional e 60 horas para desenvolver seu Projeto de Estágio.
O curso oferece 94.500 vagas, destinadas aos profissionais da saúde que atuam em ações de imunização vinculadas ao Sistema Único de Saúde, em todo o território nacional. A distribuição das vagas atende a demandas regionais definidas pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
E-mail: imunizasus@slmandic.edu.br
Nível:
Status:
Profissionais da área da saúde.
Plano estendido:
Inscrições:
Vagas:
Carga horária:
Cadastre-se e receba um e-mail quando o curso abrir novas inscrições
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Consulte o cadastro da instituição no
e-MEC.
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