SLMANDIC abre inscrições para Programa Institucional de Iniciação Científica – PIC
A Faculdade São Leopoldo Mandic abre hoje, 02 de março de 2020, as inscrições para o processo de seleção do Programa Institucional de Iniciação Científica – PIC, que visa incentivar a pesquisa entre os estudantes de graduação em Medicina e em Odontologia da Instituição.
Neste ano estão previstas 12 bolsas de estudo, no valor de R$ 400,00. As bolsas são fornecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Faculdade São Leopoldo Mandic. A seleção dos bolsistas é feita com base no desempenho acadêmico do aluno, no currículo do orientador e no mérito do projeto. A vigência é de 1º de agosto de 2020 a 31 de julho de 2021.
Os projetos devem ser submetidos até o dia 4 de maio de 2020 na Diretoria de Graduação da Instituição. O resultado será divulgado no dia 22 de junho deste ano. A seleção dos bolsistas é feita com base no desempenho acadêmico do aluno, no currículo do orientador e no mérito do projeto.
O PIC tem por objetivos despertar a vocação científica e incentivar novos talentos entre os alunos de graduação; estimular pesquisadores a envolverem estes alunos em atividades científicas e tecnológicas; ensinar ao aluno as técnicas e métodos de pesquisa e estimular o desenvolvimento do pensamento científico, além de viabilizar uma aproximação entre a graduação e pós-graduação.
Clique aqui e acesse os editais e conheça o programa completo.
Pesquisa avalia o risco de infecção dentária causar sinusite maxilar
Aluna da Faculdade São Leopoldo Mandic analisou exames tomográficos e verificou maior chance de pacientes com infecção dentária desenvolverem sinusites
A sinusite odontogênica é uma infecção de origem dentária que se manifesta no seio maxilar.
Porém, por não ser diagnosticada da forma correta, muitas vezes é tratada como outros tipos de sinusite, o que não resolve os sintomas apresentados pelo paciente.
Com a intenção de avaliar a relação entre determinadas infecções originadas nos segundos pré-molares e molares superiores com a sinusite maxilar, uma pesquisa desenvolvida na São Leopoldo Mandic analisou exames de tomografia computadorizada de feixe cônico, realizados no período de 2013 a 2018, na Clínica de Radiologia da Faculdade.
No total, 431 dentes foram analisados e caracterizados quanto à prevalência de infecções dentárias. Também foram descritos os tipos de sinusite apresentados pelos pacientes que fizeram parte da amostra.
Ao final do estudo, a pesquisa constatou que há associação entre infecções dentárias e sinusopatias.
“Cirurgiões-dentistas e médicos devem descartar as infecções de origem dentária nos casos de sinusopatias. Uma vez que a causa seja a infecção dentária, o paciente terá o tratamento adequado para sua patologia”, conclui Dr.a Fernanda Ramia Curi, depois de fazer a pesquisa para a obtenção do título de mestre, na área de Radiologia Odontológica, com a orientação da professora Dr.a Francine Panzarella.
Anatomia e proximidade do seio maxilar com raízes dentárias
De acordo com diversos estudos científicos, a disseminação de infecções dos dentes posteriores até o seio maxilar da face é facilitada pela proximidade anatômica entre as raízes dos dentes e o assoalho do seio maxilar.
Na pesquisa da Dr.a Fernanda, foram estudados os dentes posteriores superiores e ficou evidente que infecções, provenientes de qualquer um desses dentes, podem causar sinusite.
“Não houve um dente ou raiz em específico que estivesse associado à presença da sinusopatia. Existe sim relação entre infecções dentárias e sinusite maxilar, mas isso não depende do tipo de dente”, esclarece a pesquisadora.
Tipos de lesão dentária e sinusite
A pesquisa, desenvolvida na Faculdade São Leopoldo Mandic, constatou que a presença de lesões aumentou o risco de velamento parcial dos seios maxilares – um dos sintomas da sinusite – sendo este aumento de 34,1 vezes em lesão periapical, 228,8 vezes em lesão endoperiodontal e a exposição de furca em 11,6 vezes.
A lesão endoperiodontal foi a pericopatia que se mostrou mais associada às sinusopatias e sua presença elevou o risco de velamento total em 48,5 vezes.
Relevância da pesquisa
De acordo com a Associação Americana de Endodontia, “mesmo que os sintomas e sinais radiográficos sejam semelhantes aos de outras sinusopatias, a patogênese e o tratamento para a sinusite odontogênica é completamente diferente dos outros tipos de patologias nos seios maxilares, portanto, se a infecção de origem dentária for negligenciada, o tratamento médico não resolverá o caso”.
A falha em diagnosticar e tratar adequadamente a sinusite de origem endodôntica resulta na persistência da doença.
Além disso, há a possibilidade de a patologia evoluir para infecções craniofaciais mais graves e com risco de morte.
O estudo feito na SLMANDIC alerta para que médicos e cirurgiões-dentistas estejam atentos aos casos de infecção em dentes posteriores, pois existe o risco do desenvolvimento da sinusite odontogênica.
Faculdade São Leopoldo Mandic abre edital de Programa de Pós-Doutorado
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, está com inscrições de projetos de pesquisa abertas para o processo de seleção do Programa de Pós-Doutorado – o PNPD/CAPES. O Programa de Pós-Doutorado da Faculdade São Leopoldo Mandic disponibiliza 1 (uma) bolsa proveniente da cota da CAPES, no valor de R$ $ 4.100,00 (quatro mil e cem reais), que serão depositados em conta no nome do aluno bolsista. A vigência do programa é de 18 de fevereiro de 2019 a 28 de fevereiro de 2021.
Cada projeto deve ter mérito técnico-científico e apresentar viabilidade técnica e econômica compatíveis com o período de vigência da bolsa (prazo máximo de 36 meses) e aqueles que envolvam questões de ética em pesquisa (animal ou humano) ou biossegurança, caso seja aprovado, deve ter a aprovação do órgão competente da Instituição (CEUA ou CEP).
Segundo o Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da SLMANDIC, prof. Dr. Marcelo Henrique Napimoga, “o programa enaltece o desenvolvimento do Pós-Doutorado e a importância do desenvolvimento científico que é alcançado pelas pesquisas”.
É importante ressaltar que o bolsista PNPD/CAPES não pode desenvolver atividades profissionais concomitantes à bolsa. Se isso acontecer, o bolsista não só perderá a bolsa como deverá restituir os valores recebidos acrescidos de multa e juros.
Os trabalhos devem ser inscritos e submetidos à comissão de avaliação institucional, no período de 8 de janeiro a 1 de fevereiro de 2019, pelos e-mails: adriana.carmo@slmandic.edu.br e marcelo.napimoga@slmandic.edu.br. As regras de participação constam no edital e o resultado será divulgado em 13 de fevereiro de 2019.
O Programa Nacional de Pós-Doutorado da CAPES financia estágios pós-doutorais em Programas de Pós-Graduação (PPG) stricto sensu acadêmicos recomendados pela CAPES, para promover a realização de estudos de alto nível; reforçar os grupos de pesquisa nacionais; renovar os quadros dos Programas de Pós-Graduação nas instituições de ensino superior e de pesquisa e promover a inserção de pesquisadores brasileiros e estrangeiros em estágio pós-doutoral, estimulando sua integração com projetos de pesquisa desenvolvidos pelos programas de Pós-Graduação do país.
Pesquisadores da São Leopoldo Mandic testam nova molécula com potencial anti-inflamatório para tratar artrites
Com financiamento da Fapesp, Marcelo Henrique Napimoga e Juliana Trindade Napimoga, professores da SLMANDIC, e uma rede de pesquisadores de diversas Instituições, testam a molécula TPPU, que pode auxiliar no tratamento de diferentes tipos de artrite
Pelos próximos cinco anos, a Faculdade São Leopoldo Mandic estará na liderança de um importante projeto que investiga a eficácia de uma molécula experimental chamada TPPU para tratar diferentes tipos de artrite. A pesquisa pretende traçar uma nova estratégia clínica para controlar a dor causada por inflamações nas articulações, de forma menos invasiva e mais eficaz.
O ácido epóxi-eicosatrienóico (EET) é uma molécula anti-inflamatória produzida pelo nosso organismo. Porém, quando estamos com alguma inflamação, uma enzima chamada epóxi-hidrolase degrada o EET, que acaba perdendo a sua função. A nova molécula TPPU inibe a ação dessa enzima, mantém os níveis de EET elevados e preserva sua atividade anti-inflamatória, analgésica e até anticancerígena.
Neste mês de outubro, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) aprovou o projeto “Uso de sistemas de liberação de fármacos para o desenvolvimento e aplicabilidade de agentes anti-inflamatórios com potencial efeito imunomodulador e neuroprotetor”, coordenado pelos professores e pesquisadores da SLMANDIC, o Dr. Marcelo Henrique Napimoga e a Dr.a Juliana Trindade Clemente Napimoga.
Reconhecimento
O projeto foi submetido para a Fapesp na modalidade Temático, na qual se enquadram as pesquisas que se destacam pela ousadia e abrangência das atividades propostas, bem como pela experiência do pesquisador responsável. “Queremos desenvolver produtos com inovação tecnológica e viabilidade clínica real”, enfatiza o Dr. Marcelo, que também é Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da São Leopoldo Mandic.
“É um reconhecimento muito importante para a São Leopoldo Mandic. Ter um Projeto Temático aprovado na Fapesp, mostra que temos um grupo de pesquisa maduro e consolidado, que consegue fazer projetos científicos ousados e que podem trazer benefícios reais”, comemora.
História do projeto
Há três anos, pesquisadores da Faculdade São Leopoldo Mandic fizeram contato com o professor Bruce Hammock, da Universidade da Califórnia, reconhecido por desenvolver moléculas com potencial anti-inflamatório e analgésico, dentre elas a TPPU.
Naquela época, também com financiamento da Fapesp, o Dr. Marcelo e a Dr.a Juliana, junto com uma equipe de pesquisadores de diversas instituições, em parceria com o Dr. Hammock, testaram a eficácia da TPPU para inibir a perda óssea que ocorre na doença periodontal.
“Induzimos camundongos a desenvolver a doença periodontal e depois fizemos o tratamento deles com a molécula TPPU, e constatamos que ela inibia a perda óssea”, explica Marcelo. E, já que a doença periodontal, em termos imunológicos, assemelha-se à artrite reumatoide, os pesquisadores agora querem descobrir se essa molécula também pode inibir a artrite.
Fases da pesquisa
O novo projeto de pesquisa está dividido em três fases. “A primeira etapa está focada em avaliar se essa molécula TPPU tem uma atividade imunomoduladora, ou seja, se ela diminui a resposta imunológica em modelos animais de artrite reumatoide, inibindo a doença”, destaca o pesquisador. Para isso, os testes continuarão sendo feitos em animais, nos quais a artrite será induzida e tratada. Ele conta que serão feitos três modelos de artrite reumatoide diferentes em animais: um de artrite gotosa, outro de artrite reumatoide e um de artrite na articulação temporomandibular, mais voltado para a Odontologia.
O próximo passo da pesquisa é tentar melhorar a molécula TPPU, colocando-a dentro de nanocápsulas – cápsulas de proporção nanométrica usadas como invólucro para quantidades muito pequenas de medicamentos.
Espera-se potencializar as propriedades terapêuticas da TPPU, diminuindo a dose administrada e aumentando o seu tempo de liberação nos tecidos que sofrem com a inflamação. “Com isso, pretendemos manter ou melhorar o efeito dessa molécula”, avalia o Dr. Marcelo.
A terceira fase, sob a supervisão da Dr.a Juliana, deve acontecer com a colaboração do Dr. Harvinder S. Gill, da Universidade do Texas, que criou um patch ou adesivo com microagulhas que podem ser revestidas com medicamento, e que é colocado sobre a pele. As microagulhas rompem apenas a primeira barreira da pele para permitir a entrada do fármaco no organismo, de forma indolor, mais segura e efetiva.
A Dr.a Juliana e o Dr. Gill desenvolveram as microagulhas revestidas com o tramadol, um analgésico que, em altas doses e tratamento contínuo, causa diversos efeitos colaterais indesejáveis. Os pesquisadores demonstraram, por meio de testes em animais, que quando o tramadol é aplicado diretamente nos tecidos das articulações com as microagulhas, apresenta um potente efeito anti-inflamatório sem efeitos sistêmicos indesejáveis.
Nesta fase, os pesquisadores realizarão o teste clínico em humanos para avaliar a efetividade das microagulhas revestidas com tramadol para o tratamento de processos inflamatórios das articulações. “O tramadol será usado para testar a administração de fármacos por meio de microagulhas em pacientes, porque a TPPU ainda não pode ser comercializada e nem testada em humanos”, explica a Dr.a Juliana.
Os patchs com microagulhas permitem a administração de doses baixas de medicamento e com ação apenas local. É um método menos invasivo, e que reduz a chance de acontecerem efeitos colaterais.
“Queremos verificar se esse sistema de liberação local de medicamento com microagulha funciona. Queremos buscar métodos mais efetivos e menos invasivos para a aplicação de fármacos que modulam a dor inflamatória”, justifica a Dr.a Juliana. “Se constatarmos que esse sistema funciona, o nosso próximo passo é colocar a TPPU nessa microagulha e ver se ela mantém o mesmo nível de atividade do que quando é administrada por via oral”.
A partir dos resultados obtidos nessa pesquisa, os pesquisadores esperam patentear as microagulhas revestidas com uma formulação nanoestruturada de TPPU.
Também participam desse projeto a Dr.a Cristina Gomes Macedo, da Faculdade São Leopoldo Mandic, a Dr.a Daniele Ribeiro Araújo, da Universidade Federal do ABC, o Dr. Leonardo Fernandes Fraceto, da UNESP – Sorocaba, a Dr.a Nathalie F. S. Melo, da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Araras, e o Dr. Waldiceu A. Verri Junior, da Universidade Estadual de Londrina.
São Leopoldo Mandic participa de pesquisa premiada na principal categoria da 35ª Reunião da SBPqO
Pesquisa levou o IADR Unilever Hatton Award, considerado o mais importante da área odontológica no Brasil
O aluno de doutorado da Unicamp, Henrique Ballassini Abdalla, ganhou o IADR Unilever Hatton Award, o prêmio mais importante da 35º Reunião da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica), com o trabalho “Tramodal: The anti-inflammatory mechanism and the use of microneedles as a topical delivery system in the temporomandibular joint of rats”.
A pesquisa foi orientada por Juliana Trindade Clemente Napimoga e também recebeu a colaboração de Marcelo Napimoga e Cristina Gomes de Macedo, todos professores doutores da Faculdade São Leopoldo Mandic, além de Harvinder Singh Gill. O trabalho foi desenvolvido por meio da colaboração entre Unicamp, SLMANDIC e a Texas Tech University.
Abdalla vai concorrer ao Hatton internacional – com todas as despesas pagas pela International Association for Dental Research -, que acontecerá durante a reunião da IADR, em 2019, em Vancouver, no Canadá.
Fernanda de Oliveira Garms, aluna da graduação da SLMANDIC, ganhou em primeiro lugar o Prêmio Myaki Issao, para Iniciação Científica na área de Patologia, com a pesquisa “Avaliação da prevalência do HPV em carcinoma epidermoide de orofaringe e correlação com a expressão do Ki-67 e P-53”. Ela foi orientada pelas professoras doutoras Vera Cavalcanti de Araújo e Andresa Borges Soares.
Na categoria Painel Aspirantes, dois alunos da pós-graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic obtiveram Menção Honrosa: Carlos Renato Franco e Rafael Antonio de Campos, que foram orientados pelos professores doutores Bruno Salles Sotto-Maior e Carlos Eduardo Francischone.
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO. Neste ano, foram apresentadas 208 pesquisas.
São Leopoldo Mandic apresenta mais de 200 trabalhos de pesquisa na 35ª Reunião da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino superior que mais tem trabalhos submetidos e aprovados nas reuniões da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica). Neste ano, a SLMANDIC levou 208 trabalhos para 35º Reunião, que contou com 4.408 inscritos e 3.650 pesquisas apresentadas. O evento começou no sábado, dia 1 de setembro, e termina hoje, dia 4.
“Há aproximadamente 4 anos, após muitas reuniões entre os professores da Instituição, novas diretrizes e novos objetivos foram traçados para que pudéssemos fazer com que nossa produção científica fosse divulgada e de fato atingisse a população”, conta o Professor Doutor Marcelo Napimoga, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, da Faculdade São Leopoldo Mandic.
Para Napimoga, o fato de a SLMANDIC ser a Instituição de Ensino Superior com o maior número de trabalhos apresentados, no principal congresso científico de odontologia, reflete a qualidade da ciência que é produzida. “É importante que grande parte da nossa produção científica seja aplicada direta ou indiretamente para benefício da sociedade”, complementa.
Prêmios – Na modalidade PDI (Pesquisa Dentro da Indústria), a São Leopoldo Mandic apresentou dois trabalhos de pesquisa que estão concorrendo a prêmios na 35ª Reunião da SBPqO.
Christiane Campelo, aluna de mestrado em Implantodontia, mostrou seu projeto “Avaliação In Vitro do Selamento Bacteriano Comparando Três Diferentes Tipos de Conexões de Implantes”. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma parceria com uma empresa de componentes protéticos. “O objetivo da pesquisa foi testar os três tipos de conexões com relação a sua eficácia para selamento bacteriano ou vedação”, afirma Campelo.
Ela explica que a contaminação interna dos implantes é algo que pode acontecer, dando origem a uma peri-implantite, inflamação da gengiva e do osso ao redor do implante dentário. Dos três tipos de conexões analisadas, duas mostraram bom selamento bacteriano.
Outro projeto de pesquisa, que concorre a prêmio na 35ª Reunião da SBPqO, refere-se à “Assistência Odontológica para Trabalhadores: Impacto na Saúde Bucal e na Qualidade de Vida”, realizado por Carlos Santos de Castro Filho. O objetivo do trabalho é analisar o impacto da presença de assistência odontológica na saúde bucal e na qualidade de vida de trabalhadores de empresas do município de Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
O aluno da São Leopoldo Mandic concluiu que “os trabalhadores de empresas com assistência odontológica demonstraram possuir acesso mais fácil a esse tipo de serviço e maior satisfação com o atendimento recebido”. Castro desenvolveu uma pesquisa inédita, já que não existem estudos sobre uma mesma população de trabalhadores, que relacionem sua saúde bucal e qualidade de vida com o acesso à assistência odontológica no local de trabalho.
Diretor de Pós-graduação da São Leopoldo Mandic será avaliador dos Rankings da Elsevier
Marcelo Napimoga participará dos rankings THE World University Rankings, THE World Reputation Rankings e THE University Teaching Rankings, além de um estudo piloto que visa testar as mudanças na pesquisa Academic Reputation, realizada em parceria com a Elsevier, que irá explorar novas questões para oferecer uma visão mais ampla das melhores universidades do mundo.
A Elsevier é uma empresa que contribui com instituições e com os profissionais para o progresso da assistência à saúde e da ciência aberta, ajudando pesquisadores a fazer novas descobertas e proporcionando conhecimento necessário para que encontrem financiamento.
Para Marcelo Napimoga, “é uma honra fazer parte do grupo de avaliadores da Elsevier e poder contribuir com a expansão do conhecimento”.
Professores e alunos da SLMANDIC participam de Congresso de Patologia Bucal em Vancouver, Canadá
O AAOMP / IAOP Joint Meeting é um dos mais importantes congressos da área de Patologia Bucal. Neste ano, o evento aconteceu de 23 a 28 de junho e reuniu a AAOMP (Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial) e a IAOP (Associação Internacional de Patologia Oral), em Vancouver, no Canadá. O tema do encontro foi “21st Century Diagnostics: molecular genetics to immunohistochemistry”.
A Faculdade São Leopoldo Mandic participou do Congresso com sete trabalhos de pesquisa, apresentados pelos professores doutores Andressa Borges Soares, Fabrício Passador-Santos e Victor Montalli e os alunos Alexandre Czezacki, Gabriela Sabino e Larissa Agatti.
Para o Professor Victor Montalli, participar do AAOMP / IAOP Joint Meeting foi uma experiência enriquecedora. “Esse Congresso é uma grande oportunidade para nos atualizarmos sobre o diagnóstico de patologias bucais e saber as pesquisas que estão sendo desenvolvidas nessa área. Quanto mais atualizados estivermos, com mais marcadores imuno-histoquímicos e moleculares conhecidos, melhor será a nossa acurácia no diagnóstico de doenças e, consequentemente, o paciente terá um melhor prognóstico”, explica Montalli.
A Faculdade São Leopoldo Mandic estimula a participação de docentes e alunos nesses eventos, com apoio financeiro de US$ 500,00, desde que o projeto de pesquisa esteja vinculado ao PIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica).
Os resumos dos trabalhos apresentados no Congresso serão publicados no periódico Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology e Oral Radiology. Veja quais são eles:
Immune checkpoints indoleamine 2,3-Dioxygenase 1 and programmed death-ligand 1 in oral mucosal dysplasia
Meri Sievilaine
Dr. Fabricio Passador-Santos (Professor SLMANDIC)
Rabeia Almahamoudi
Solomon Christopher
Dr. Maria Siponen
Dr. Sanna Toppila-Salmi
Prof. Tuula Salo
Dr. Ahmed Al-Samadi
Cancer associated fibroblasts (CAFs) tissue invasion on salivary gland mucoepideromid carcinoma (MEC) cells
Dr. Fabricio Passador-Santos (Professor SLMANDIC)
Dr. Ahmed Al-Samadi
Katja Tuomainem
Dr. Andresa Borges Soares (Professora SLMANDIC)
Prof. Vera Araujo (Professora SLMANDIC)
Prof. Antti Makitie
Prof. Ilmo Leivo
Prof. Tuula Salo
A new high-resolution test (HIT) can predict malignant transformation in oral epithelial dysplasia
Dr. Andresa Borges Soares (Professora SLMANDIC)
Denise Lopez Eymael
Dr. Marco Magalhaes
In vitro evaluation of the antineoplastic effect of Metformin on oral squamous cell carcinoma
Alexandre Czezacki (aluno graduação Medicina SLMANDIC)
Dr. Marcelo Sperandio (Professor SLMANDIC)
Dr. Paulo Moraes (Professor SLMANDIC)
Dr. Marcelo Napimoga (Professor SLMANDIC)
Dr. Vera Araújo (Professora SLMANDIC)
Larissa Agatti (aluna graduação Odontologia)
Dr. Gezimar De Souza
Dr. Victor Montalli (Professor SLMANDIC)
Prevalence of drug-resistant microorganisms in oral cavity during orthodontic treatment
Gabriela Sabino (aluna graduação Odontologia SLMANDIC)
Dr. Selly Suzuki (Professora SLMANDIC)
Dr. Aguinaldo Garcez Segundo (Professor SLMANDIC)
Alexandre Czezacki (aluno graduação Medicina SLMANDIC)
Thaina Pugliesi (aluna de Mestrado em Ortodontia SLMANDIC)
Gilca Saba (Técnica do laboratório de Microbiologia SLMANDIC)
Thiago Almeida (Técnico do laboratório de Microbiologia SLMANDIC)
Ione Caselato
Dr. Victor Montalli (Professor SLMANDIC)
Study of the biopsies conducted in the clinic of Stomatology of a reference center in oral pathology treatment in Brazil
Dr. Victor Montalli
Paula Sampaio (ex-aluna graduação Odontologia SLMANDIC
Flavio Garcia (ex-aluno graduação Odontologia SLMANDIC)
Mariana Raeder
Dr. Vera Araújo (Professora SLMANDIC)
Dr. Ney Araujo (Professor SLMANDIC)
Dr. Paulo Moraes (Professor SLMANDIC)
Ameloblastoma: Clinical, radiographic and histological aspects of 98 cases
Larissa Agatti (aluna graduação Odontologia SLMANDIC)
Mariana Raeder
Dr. Paulo Moraes (Professor SLMANDIC)
Gabriela Sabino (aluna graduação Odontologia SLMANDIC)
Dr. Vera Araújo (Professora SLMANDIC)
Dr. Ney Araújo (Professora SLMANDIC)
Nadir Freitas (Técnica do laboratório de Patologia SLMANDIC)
Dr. Victor Montalli (Professor SLMANDIC)
Estudo realizado na SLMANDIC relaciona síndrome metabólica e doença periodontal em pacientes obesos
A obesidade é uma doença metabólica que está associada a várias doenças sistêmicas – como diabetes mellitus, hipertensão arterial, hiperlipidemia -, que, quando aparecem juntas em um mesmo paciente, configuram uma síndrome denominada de Síndrome Metabólica. Diversos estudos relacionam essa síndrome à doença periodontal, uma patologia inflamatória e infecciosa que afeta os tecidos que suportam os dentes e que pode causar a sua destruição. Pessoas que possuem a Síndrome Metabólica teriam uma condição inflamatória generalizada que as tornariam mais susceptíveis a doenças, destacando-se a periodontal.
Para avaliar a prevalência de doença periodontal em pacientes com Síndrome Metabólica, a aluna de mestrado Mayra Sabiá de Moura, da Faculdade São Leopoldo Mandic, desenvolveu a pesquisa “Prevalência da Doença Periodontal em Pacientes Portadores de Síndrome Metabólica e Candidatos à Cirurgia Bariátrica”, sob supervisão do professor Doutor Lucas Novaes Teixeira. O estudo foi realizado em parceria com o Núcleo do Obeso do Ceará, em Fortaleza, onde Mayra participa da rotina pré-operatória.
Para o estudo, foram selecionados 34 pacientes – homens e mulheres, entre 16 e 60 anos de idade – que aguardavam pela cirurgia bariátrica. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo Teste, composto por pacientes portadores da Síndrome Metabólica, e Grupo Controle, com pacientes não portadores da Síndrome Metabólica. Os pacientes de ambos os grupos passaram por uma série de exames para avaliar suas condições clínicas de saúde.
A pesquisa constatou que a doença periodontal está mais presente em pacientes portadores de Síndrome Metabólica. “Isso sugere que deve ser feito o tratamento desses pacientes para controlar a infecção anterior à cirurgia bariátrica”, enfatiza Moura. “Meu objetivo era estabelecer um protocolo de atendimento que promovesse controle odontológico. Observei condições relevantes na relação doença periodontal versus Síndrome Metabólica e resolvi investigar essa prevalência”.
Para Moura, é preciso cuidar desses pacientes e reduzir os danos causados pela evolução da doença periodontal. “A pesquisa mostra a importância da presença de um dentista em equipes multidisciplinares, para promover o controle de doenças bucais relacionadas às alterações sistêmicas, muitas vezes desconhecidas pelos pacientes e negligenciadas pelos médicos”.
Segundo o orientador da pesquisa, professor Doutor Lucas Novaes Teixeira, os estudos de prevalência, como o que foi realizado pela São Leopoldo Mandic, são importantes ferramentas para o planejamento de saúde pública. “No estudo, os resultados indicaram associação entre doença periodontal e Síndrome Metabólica, fato que reforça a necessidade do estabelecimento de medidas preventivas pré-operatórias de saúde periodontal em pacientes portadores da Síndrome Metabólica que serão submetidos à cirurgia bariátrica.”
Pesquisadora da SLMANDIC apresenta trabalho de pesquisa em Congresso na Espanha
A pesquisa “MTA e Biodentine® para a realização de pulpotomias de dentes decíduos: revisão sistemática e meta-análise de estudos clínicos” foi apresentada na XL Reunião Anual da Sociedade Espanhola de Odontopediatria, VIII Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Odontopediatria e III Reunião Ibérica Odontopediatria, realizada em Palma de Maiorca, na Espanha no período de 17 a 19 de maio de 2018.
O trabalho foi desenvolvido em parceria científica entre a Faculdade São Leopoldo Mandic e a Universidade Barcelona, na Espanha, com a participação da professora Luciana Butini Oliveira, do aluno de pós-doutorado Emyr Stringhini Junior, da doutoranda Manuela Gouvêa Campêlo dos Santos, da Faculdade São Leopoldo Mandic, e da pesquisadora Montse Mercadé, professora do departamento de Odontologia da Universidade de Barcelona.
A Biodentina é um novo cimento de silicato de cálcio que, recentemente, foi introduzido no mercado de produtos odontológicos e é indicado para procedimentos restauradores e tratamento endodôntico (tratamento de canal).
Algumas pesquisas clínicas têm demonstrado que a Biodentina pode ser utilizada clinicamente para pulpotomias (tratamento de canal) de dentes decíduos. Em breve, esse material será comercializado no Brasil.
Segundo a pesquisadora Luciana Butini, “o propósito do estudo foi realizar a revisão sistemática e meta-análise de estudos clínicos já publicados na literatura científica, para comparar o êxito clínico e radiográfico das pulpotomias em dentes decíduos realizadas com Biodentina em relação às pulpotomias realizadas com MTA – mineral trioxide aggregate, (Agregado Trióxido Mineral), considerado material padrão-ouro”. Foram realizadas buscas bibliográficas em bases de dados até fevereiro de 2018.
Butini conta que os resultados demonstraram que, dos 237 estudos encontrados na literatura, apenas 9 se enquadraram nos critérios de inclusão do estudo e foram considerados na revisão sistemática. Não houve diferença nas taxas de sucesso clínico e radiográfico entre os dois materiais avaliados nos períodos de avaliação (6, 12 e 18 meses). “Pode-se concluir que não existe superioridade de um material sobre o outro, MTA e Biodentine®. Como vantagens, a Biodentina apresenta custo mais baixo em relação ao MTA e não provoca alteração de cor (escurecimento) do dente em decorrência do tratamento endodôntico”, explica a pesquisadora da São Leopoldo Mandic.