Juiz Federal realiza palestra na SLMANDIC sobre as ilicitudes na prática profissional do cirurgião-dentista e sua responsabilização jurídica
Nesta quarta-feira, dia 12 de dezembro, o Juiz Federal Titular Dr. Guilherme Lucci ministrou uma palestra na Faculdade São Leopoldo Mandic sobre as ilicitudes na prática cirúrgica e suas consequências jurídicas punitivas. O juiz deu especial atenção à atividade de caixa 2 e à corrupção no relacionamento com fornecedores de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais). A palestra foi prestigiada pelos alunos dos cursos de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais, do Prof. Dr. Rudney Jeferson Daruge.
“Eu quero conscientizar sobre o fato de que a atuação ilícita do cirurgião-dentista possui consequências jurídicas relevantes com repercussões criminais, cíveis e administrativas”, afirmou o Dr. Guilherme. “O cirurgião-dentista não deve se deixar seduzir pelo ganho fácil. Muitos profissionais acabam entrando nesse caminho de forma muito sutil, aceitando brindes, vantagens e presentes. Muitas vezes o início da carreira é difícil e a pessoa quer uma ascensão mais rápida”.
Ele falou também sobre o fornecimento de OPME que gera muitos processos criminais e a “máfia das próteses”. “Os casos são mais numerosos do que se imagina. A imprensa não consegue apurar tudo pois há muitas informações sobre ações com sigilo processual”.
“A atividade bucomaxilofacial é a mais demandada em ações criminais. Se o cirurgião-dentista tenta elevar as expectativas do paciente com relação à cirurgia, ele pode não ficar satisfeito com os resultados”, disse.
O Dr. Guilherme explicou que cada vez mais o cirurgião-dentista precisa se resguardar para que possa se defender juridicamente. “Fotografar é uma prática excelente, porém também é importante celebrar um contrato para que as partes envolvidas fiquem cientes do que pode acontecer. E toda prova é bem-vinda para quem faz o procedimento”.
Na palestra, o juiz também abordou a relação entre as operadoras e os profissionais da área da saúde que, para ele, são tensas e não possuem resolução definitiva. “Não é uma relação equilibrada. Há muitos casos de não pagamento de procedimentos. Do outro lado, as operadoras não podem trabalhar de graça”, enfatizou.
São Leopoldo Mandic recebe nota máxima do MEC (5) em avaliação institucional
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, referência em Odontologia e Medicina, acaba de receber a nota máxima do MEC (Nota 5), na recente avaliação institucional realizada pelo INEP/Ministério da Educação.
A SLMANDIC está entre as cinco privilegiadas Instituições de Ensino Superior de todo o país a ter nota 5 no IGC – Índice Geral de Cursos e 5 no C.I. – Conceito Institucional, totalizando a nota 10.
O desempenho é baseado nas políticas institucionais da Instituição de ensino de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa. Além do ensino de graduação e extensão de excelência, a Faculdade São Leopoldo Mandic possui Pós-graduação e pesquisa, atividades obrigatórias somente para Universidades. “Esse é o nosso diferencial. Nós temos o tripé ensino/pesquisa/extensão mesmo com a organização administrativa de Faculdade”, explica Ana Maria Rettl, Diretora Acadêmica da SLMANDIC. “Além disso, a avaliação considerou a excelência do nosso corpo docente, que é composto por 96,5% de professores com títulos de Mestres e Doutores; nossa relação nata com a Responsabilidade Social, com projetos como o Barco da Saúde, Movimento Social Mandic, EcoMandic, Sarau Mandic, entre outros; a infraestrutura moderna e de alta tecnologia oferecida aos alunos; a atuação impecável da CPA – Comissão Própria de Avaliação da SLMandic e, por fim, a gestão enxuta e direta da Instituição”, completa.
“É um orgulho muito grande para nós recebermos a nota máxima em uma avaliação institucional. Isso significa que a Faculdade atende com excelência todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Educação”, diz José Luiz Cintra Junqueira, diretor geral da Faculdade São Leopoldo Mandic. “Para nós, qualidade é fundamental. Por isso, não medimos esforços nos investimentos em qualidade do ensino, no nosso corpo docente, na nossa infraestrutura e nas novas tecnologias, além das atividades de extensão e pesquisa, sempre focados no lado humano do ensino e da profissionalização”.
Dos 50 indicadores que compõem a avaliação, 47 receberam nota máxima.
Medicina Humanizada
O curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic recebeu aprovação do Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Educação, em 2012, com nota máxima (nota 5) em sua avaliação. Toda a estrutura oferecida, programa e currículo do corpo docente foram considerados excelentes por estes órgãos.
Entre os diferenciais do curso está a estratégia de ensino proposta em um projeto pedagógico que prevê a inserção dos alunos nos hospitais públicos e privados, desde o primeiro ano do curso. O corpo docente é formado por professores com títulos de Mestre e Doutor pelas melhores instituições de ensino do Brasil e do exterior. A faculdade oferece infraestrutura completa para atividades práticas em laboratórios com exercícios de simulação realística, utilizando recursos modernos para diagnóstico, além da carga horária adequada para formação completa e de qualidade.
Referência em Odontologia
A Faculdade São Leopoldo Mandic é referência no ensino da Odontologia no Brasil e exterior. Conta com um projeto pedagógico diferenciado no qual os estudantes têm aulas teórico-práticas e atividades clínicas desde o primeiro ano da graduação.
A Faculdade conta com laboratórios de última geração, um centro de radiologia com equipamentos digitais, tomógrafos e modernas clínicas para o ensino prático da profissão. O corpo docente é formado por doutores e pós-doutores com vasta produção intelectual, responsáveis por linhas de pesquisa orientadas para o desenvolvimento de novas tecnologias e potencial para a geração de estudos científicos e patentes de produtos.
Patente: aluno da São Leopoldo Mandic desenvolve aplicativo que auxilia no controle da DTM e Dor Orofacial
O aplicativo DTM Clínica permite ao paciente registrar e caracterizar todas as ocorrências de dor orofacial e pode ser acessado gratuitamente na Google Play
O Diário de Dor é bastante utilizado em Neurologia para diagnosticar e tratar cefaleias, mas as anotações são normalmente feitas pelo paciente em papel. Para tentar modernizar essa ferramenta e direcionar seu uso para a DTM (Disfunção Temporomandibular) e a Dor Orofacial – na boca e face -, o cirurgião-dentista Dr. Eujácio Vieira Prates Netto desenvolveu um aplicativo para celular no qual o paciente registra e classifica as ocorrências de dor.
A ferramenta funciona por meio da integração de um aplicativo para smartphone, com sistema Android, e uma plataforma web. O paciente registra e caracteriza todas as ocorrências de dor orofacial no aplicativo, e o cirurgião-dentista acessa esses dados por meio de uma plataforma on-line em um computador conectado à internet.
“Essas informações tendem a ser mais fidedignas por terem sido alimentadas durante a ocorrência da dor, o que facilita a avaliação e a conduta do profissional”, explica o Dr. Eujácio.
Estudos epidemiológicos estimam que entre 40 e 75% da população apresentam ao menos um sinal de DTM. “Por ser uma experiência subjetiva, a dor não pode ser objetivamente determinada por instrumentos físicos, fazendo com que o relato do paciente seja bastante valioso. Essa ferramenta contribuirá para que o profissional de saúde tenha um maior controle das características da DTM e das dores orofaciais que o paciente apresenta”, diz o cirurgião-dentista.
O aplicativo DTM CLÍNICA já está disponível gratuitamente na Google Play e a plataforma web pode ser encontrada em www.dtmclinica.com.br.
A plataforma disponibiliza a análise de gráficos que mostram a evolução do paciente entre as consultas, comparando-a com a situação apresentada no consultório. Além disso, o cirurgião-dentista tem a sua disposição uma tela com informações baseadas no DC/TMD (Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders) Eixo I para auxiliá-lo no diagnóstico.
O aplicativo foi criado na Faculdade São Leopoldo Mandic, onde o Dr. Eujácio fez o Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, coordenado pelo professor Dr. Antonio Sérgio Guimarães.
O trabalho de pesquisa foi orientado pela professora Dr.a Luciane Rocha Rodrigues e deu origem à patente do Diário de Dor Orofacial Eletrônico. O Pedido de Registro de Programa de Computador já foi depositado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
II Simpósio de Dermatologia acontece na São Leopoldo Mandic
O II Simpósio de Dermatologia aconteceu nesta segunda-feira, dia 05 de novembro, no auditório da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas. O evento foi organizado pelos alunos da Liga Acadêmica de Dermatologia da Faculdade, para ampliar o conhecimento sobre atualidades de temas relacionados à Dermatologia.
“Nosso objetivo é atrair estudantes do curso de Medicina da São Leopoldo Mandic e de outras faculdades da região de Campinas, que tenham interesse na área de Dermatologia. Queremos aproximar os estudantes de profissionais que possuem vivência nesta especialidade médica”, explica Anna Júlia do Amaral Pena, secretária da Liga Acadêmica de Dermatologia.
Cerca de 120 estudantes de Medicina de várias instituições de ensino da região assistiram às palestras ministradas por docentes que são referência em sua área de atuação. Psicodermatoses foi o tema abordado pela Dr.a Silvia Helena Leite Morano. O Dr. Hamilton Ometto Stolf falou sobre Cirurgia Dermatológica, a Dr.a Marisa Broglio ministrou palestra sobre Responsabilidade no Uso das Mídias Digitais na Área Dermatológica e Alopecia foi o tema exposto pela Dr.a Suelen Montagner. O evento foi finalizado com as palestras sobre Farmacodermias, da Dr.a Juliana Massuda, e Unhas e Cirurgia Ungueal, do Dr. Nilton Gioia Di Chiacchio.
Alunos e professores de Medicina da SLMANDIC de Campinas e Araras participam do 56º COBEM
Alunos e professores do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas e de Araras, participaram da 56ª edição do COBEM – Congresso Brasileiro de Educação Médica, realizado em Vitória (ES), no período de 1 a 4 de novembro.
Com o tema Desenvolvimento da Docência e Preceptoria Médica, o COBEM deste ano debateu aspectos atuais e perspectivas para o futuro da educação médica, na graduação e na pós-graduação, aprofundando as reflexões sobre o que e como ensinar nas escolas médicas, compartilhar experiências inovadoras, divulgar e debater os projetos de interesse nacional.
Gustavo Villela e a professora Zeliete Zambom representaram a Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas. O aluno Héber Barbosa e a professora Valéria Cressoni representaram a Faculdade São Leopoldo Mandic de Araras no Congresso.
MEDMANDIC oferece consultas gratuitas para prevenção da Diabetes no Centro de Convivência Campinas
Com campanha ‘De Bem com a Vida’, clínica promove atendimentos gratuitos para população de Campinas e região no dia 10/11
Engajada em ações de prevenção das diabetes, a Clínica MEDMANDIC promove no dia 10 de novembro, das 9 às 14h, no Centro de Convivência Campinas, a campanha ‘De Bem com a Vida’. A iniciativa vai oferecer gratuitamente avaliação de glicemia, aferição de pressão arterial e checagem de peso e circunferência abdominal com médicos especialistas que são professores do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic. Na ocasião, também serão realizadas a triagem dos primeiros 50 pacientes que apresentarem hiperglicemia, histórico de diabetes para consultas especiais de prevenção de feridas no pé diabético na Clínica MEDMANDIC, que serão agendadas entre os dias 26 e 31 de novembro.
A atividade integra a terceira etapa das ações sociais promovidas pela MEDMANDIC para viabilizar o atendimento médico humanizado para beneficiar a população de Campinas e região.
Comemorado em novembro, o Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com ao Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar a população sobre os riscos dos crescentes números de diagnósticos no mundo.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou o crescimento de 12% no número de mortes por diabetes entre 2010 e 2016. Foram 54.877 mortes em 2010 contra 61.398 no ano de 2016.
São Leopoldo Mandic participa de pesquisa premiada na principal categoria da 35ª Reunião da SBPqO
Pesquisa levou o IADR Unilever Hatton Award, considerado o mais importante da área odontológica no Brasil
O aluno de doutorado da Unicamp, Henrique Ballassini Abdalla, ganhou o IADR Unilever Hatton Award, o prêmio mais importante da 35º Reunião da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica), com o trabalho “Tramodal: The anti-inflammatory mechanism and the use of microneedles as a topical delivery system in the temporomandibular joint of rats”.
A pesquisa foi orientada por Juliana Trindade Clemente Napimoga e também recebeu a colaboração de Marcelo Napimoga e Cristina Gomes de Macedo, todos professores doutores da Faculdade São Leopoldo Mandic, além de Harvinder Singh Gill. O trabalho foi desenvolvido por meio da colaboração entre Unicamp, SLMANDIC e a Texas Tech University.
Abdalla vai concorrer ao Hatton internacional – com todas as despesas pagas pela International Association for Dental Research -, que acontecerá durante a reunião da IADR, em 2019, em Vancouver, no Canadá.
Fernanda de Oliveira Garms, aluna da graduação da SLMANDIC, ganhou em primeiro lugar o Prêmio Myaki Issao, para Iniciação Científica na área de Patologia, com a pesquisa “Avaliação da prevalência do HPV em carcinoma epidermoide de orofaringe e correlação com a expressão do Ki-67 e P-53”. Ela foi orientada pelas professoras doutoras Vera Cavalcanti de Araújo e Andresa Borges Soares.
Na categoria Painel Aspirantes, dois alunos da pós-graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic obtiveram Menção Honrosa: Carlos Renato Franco e Rafael Antonio de Campos, que foram orientados pelos professores doutores Bruno Salles Sotto-Maior e Carlos Eduardo Francischone.
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO. Neste ano, foram apresentadas 208 pesquisas.
São Leopoldo Mandic apresenta mais de 200 trabalhos de pesquisa na 35ª Reunião da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino superior que mais tem trabalhos submetidos e aprovados nas reuniões da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica). Neste ano, a SLMANDIC levou 208 trabalhos para 35º Reunião, que contou com 4.408 inscritos e 3.650 pesquisas apresentadas. O evento começou no sábado, dia 1 de setembro, e termina hoje, dia 4.
“Há aproximadamente 4 anos, após muitas reuniões entre os professores da Instituição, novas diretrizes e novos objetivos foram traçados para que pudéssemos fazer com que nossa produção científica fosse divulgada e de fato atingisse a população”, conta o Professor Doutor Marcelo Napimoga, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, da Faculdade São Leopoldo Mandic.
Para Napimoga, o fato de a SLMANDIC ser a Instituição de Ensino Superior com o maior número de trabalhos apresentados, no principal congresso científico de odontologia, reflete a qualidade da ciência que é produzida. “É importante que grande parte da nossa produção científica seja aplicada direta ou indiretamente para benefício da sociedade”, complementa.
Prêmios – Na modalidade PDI (Pesquisa Dentro da Indústria), a São Leopoldo Mandic apresentou dois trabalhos de pesquisa que estão concorrendo a prêmios na 35ª Reunião da SBPqO.
Christiane Campelo, aluna de mestrado em Implantodontia, mostrou seu projeto “Avaliação In Vitro do Selamento Bacteriano Comparando Três Diferentes Tipos de Conexões de Implantes”. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma parceria com uma empresa de componentes protéticos. “O objetivo da pesquisa foi testar os três tipos de conexões com relação a sua eficácia para selamento bacteriano ou vedação”, afirma Campelo.
Ela explica que a contaminação interna dos implantes é algo que pode acontecer, dando origem a uma peri-implantite, inflamação da gengiva e do osso ao redor do implante dentário. Dos três tipos de conexões analisadas, duas mostraram bom selamento bacteriano.
Outro projeto de pesquisa, que concorre a prêmio na 35ª Reunião da SBPqO, refere-se à “Assistência Odontológica para Trabalhadores: Impacto na Saúde Bucal e na Qualidade de Vida”, realizado por Carlos Santos de Castro Filho. O objetivo do trabalho é analisar o impacto da presença de assistência odontológica na saúde bucal e na qualidade de vida de trabalhadores de empresas do município de Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
O aluno da São Leopoldo Mandic concluiu que “os trabalhadores de empresas com assistência odontológica demonstraram possuir acesso mais fácil a esse tipo de serviço e maior satisfação com o atendimento recebido”. Castro desenvolveu uma pesquisa inédita, já que não existem estudos sobre uma mesma população de trabalhadores, que relacionem sua saúde bucal e qualidade de vida com o acesso à assistência odontológica no local de trabalho.
São Leopoldo Mandic participa da 35ª Reunião da SBPqO com inúmeros projetos de pesquisa
A Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição que tem o maior número de projetos de pesquisa apresentados nas reuniões da SBPqO
Nos últimos dois anos, a Faculdade São Leopoldo Mandic foi a instituição que teve mais trabalhos de pesquisa submetidos e aprovados nas reuniões da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – Divisão Brasileira da IADR). Neste ano, espera-se que o mesmo aconteça na 35ª Reunião, que começou no sábado, dia 1 de setembro, e vai até terça-feira, dia 4.
Alunos e professores da SLMANDIC estão marcando presença no evento com inúmeros painéis, de projetos de Iniciação Científica aos de mestrado e doutorado. A expectativa é de que pelo menos 5 mil pessoas compareçam ao Centro de Convenções do Shopping Dom Pedro, Expo D. Pedro, em Campinas (SP), e que aproximadamente 3 mil trabalhos científicos sejam apresentados.
É o quarto ano consecutivo que a reunião da SBPqO acontece nessa cidade. Segundo Carlos Francci, presidente da SBPqO, nos próximos dois anos o evento já está marcado para acontecer novamente em Campinas. “Nosso público gostou muito daqui, estamos numa região com fácil acesso e vários centros universitários muito importantes para a odontologia”, comentou Francci.
Ele reforçou que a ciência odontológica brasileira tem relevância internacional, mas não atinge a sociedade da forma como poderia. “O nível de pesquisa em odontologia é muito alto no Brasil, porém isso não chega ao público leigo”, avaliou o presidente. Francci revelou que, para tentar reverter esse quadro, foi firmada uma parceria com a prefeitura de Campinas para levar para a próxima reunião da SBPqO discussões sobre a saúde bucal nos municípios brasileiros, com temas referentes à Saúde Coletiva e Odontologia Social.
A Professora Doutora Altair Del Bel Cury, da FOP – Unicamp, é membro da diretoria da SBPqO e falou sobre a sua visão da pós-graduação, no Brasil. “A odontologia brasileira é a segunda maior disseminadora mundial de conhecimento, por meio de publicações científicas. Os cursos de pós-graduação existentes no país estão muito consolidados e equivalem aos melhores do mundo”, afirmou Cury.
Ela também avalia que as pesquisas em odontologia no Brasil precisam estar mais acessíveis para os profissionais da área e seus pacientes. “A SBPqO é o maior evento existente para divulgar as pesquisas desenvolvidas nas universidades brasileiras. No primeiro dia da reunião, abrimos para a participação dos clínicos. Fazemos com eles um trabalho de educação continuada, em um pré-evento, para que eles fiquem sabendo das principais inovações científicas e possam levar para os seus pacientes um atendimento cada vez mais qualificado”, contou a professora.
SLMANDIC na SBPqO – “A reunião da SBPqO é um ambiente propício para a troca de informações científicas. É o evento de maior importância que temos hoje na área odontológica”, ressalta o Professor Doutor Marcelo Napimoga, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, da Faculdade São Leopoldo Mandic. “As pesquisas desenvolvidas na São Leopoldo Mandic e expostas aqui vão embasar a criação de novos produtos, novos conceitos e influenciar políticas públicas em saúde bucal”.
Para a Coordenadora do Curso de Graduação em Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, a Professora Doutora Fabiana Mantovani Gomes França, a presença dos alunos na SBPqO estimula a pesquisa científica realizada na Faculdade, promove a atualização e a troca de experiências entre diferentes instituições. “Esse evento instiga o senso crítico e a capacidade de pensar dos alunos”.
Projeto da Faculdade São Leopoldo Mandic leva cuidados médicos às comunidades ribeirinhas de Santarém-PA
2ª Expedição Barco da Saúde pretende realizar mais de dois mil atendimentos gratuitos para a população que vive às margens dos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas
Uma tonelada de material foi despachada para Santarém, entre remédios, brinquedos e material escolar que serão entregues às crianças das comunidades ribeirinhas
De 22 a 31 de julho, o projeto Barco da Saúde, organizado por professores e alunos da Faculdade São Leopoldo Mandic, parte para sua segunda edição levando medicamentos e cuidados médicos e odontológicos gratuitos para as populações ribeirinhas da região de Santarém, no Pará. O objetivo do grupo é realizar mais de dois mil atendimentos a crianças, adolescentes, adultos e idosos que vivem às margens dos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas.
A ação, que visa oferecer assistência básica às comunidades isoladas geograficamente, terá entre os tripulantes dentistas e médicos especialistas em clínica geral, oftalmologia, dermatologia, pediatria e ginecologia, além de equipe de enfermagem. Dezesseis alunos de medicina e odontologia também farão parte do grupo.
“Temos muito orgulho de criar um projeto tão sensível como este, e poder atender e ajudar as pessoas que realmente precisam”, afirma a Dra. Fabiana Succi, coordenadora adjunta do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas. “Além de levar atendimento feito por nossos profissionais e alunos, esta é uma experiência que promove crescimento pessoal e profissional para todos os envolvidos”, completa a médica.
O barco-hospital Abaré navegará durante nove dias pelos rios do Pará e oferece estrutura de atendimento composta por quatro consultórios médicos, um consultório odontológico e salas individuais para pequenos procedimentos, como o de coleta de exames, curativos, de observação e suporte básico de vida. Os demais atendimentos serão feitos em escolas e locais disponíveis nas comunidades.
Além dos atendimentos, também serão realizadas palestras e ações coletivas de educação, abordando temas como saúde bucal, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e abuso de droga.
A farmacêutica EMS apoia o projeto com doações de medicamentos. “A EMS sempre investiu na ampliação do acesso da população à saúde. Para nós, é uma honra participar do projeto Barco da Saúde e poder levar medicamentos às comunidades ribeirinhas, que enfrentam condições tão precárias de saúde”, diz Josemara Tsuruoka, gerente de marketing institucional da EMS.
Em 2017, a primeira edição do Barco da Saúde levou 22 estudantes e profissionais da saúde para prestar assistência às comunidades ribeirinhas do Amazonas. Em uma semana, a equipe realizou cerca de mil atendimentos. Para entender melhor o projeto é só acessar: www.juntos.com.vc/barcodasaude2018 ou Facebook.com/BarcoDaSaude.