Pronto Atendimento: Uma abordagem dinâmica é tema do Congresso Médico Acadêmico da SLMANDIC
Com o tema “Pronto Atendimento: Uma abordagem dinâmica”, alunos do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic realizam mais uma edição do Congresso Médico Acadêmico – COMA SLM, no Hotel Nacional Inn, em Campinas (SP).
Divido em quatro importantes áreas de atuação – Trauma, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Queimados – profissionais renomados discutiram temas como Catástrofes; os riscos da Eclâmpsia e Hemorragia puerperal; as Intoxicações e Acidentes por submersão que ocorrem com crianças; Atendimento pré-hospitalar e Cuidados iniciais para pessoas que sofrem de graves queimaduras.
O evento foi aberto pela Presidente do Congresso Médico Acadêmico, a aluna Maria Victoria da Silva Ferraço. Em seguida, Dr. Rafael Curado falou sobre Catástrofes, dentro do tema Trauma. Dr. José Paulo Guida explicou os riscos da Eclâmpsia para as gestantes e Dr. Caio Hartman falou sobre Hemorragia puerperal, na área de Ginecologia e Obstetrícia para os cerca de 250 alunos de Medicina.
A parte da tarde foi dedicada à Pediatria e Queimados. A Dra. Camila Carbone Prado alertou sobre os riscos da Intoxicação em crianças. Já o Dr. Marcelo Baciela falou sobre os Acidentes por submersão (afogamentos), que são responsáveis pela maior causa de mortes acidentais em menores de quatro anos de idade.
A última parte do evento foi dedicada às pessoas que sofrem queimaduras graves. Dra. Juliana Matsuguma falou como deve ser o Atendimento pré-hospitalar para queimados e Dr. Flavio Novaes apresentou os Cuidados iniciais, que são primordiais para o tratamento.
São Leopoldo Mandic realiza “Workshop de Imagens 3D”
No último dia 20 de setembro, a Faculdade São Leopoldo Mandic realizou o “Workshop de Imagens 3D”, para conhecer as aplicações do software Mimics no ensino e nas pesquisas relacionadas à Cirurgia Bucomaxilofacial e à Radiologia Odontológica.
No Laboratório de Planejamento Virtual da Faculdade SLMANDIC alunos e professores de graduação e pós-graduação das áreas acima citadas participaram de um hands on com os softwares Mimics e 3-Matic da empresa Materialize – pioneira no desenvolvimento de soluções ao utilizar imagens tridimensionais.
Segundo o palestrante, Prof. Dr. Bruno Barreto, a geração de imagens 3D tem crescido bastante e vem sendo amplamente utilizada em estudo de casos, planejamento e simulação de intervenções cirúrgicas, treinamento de procedimentos complexos e geração de dispositivos paciente-específicos, principalmente em casos cirúrgicos complexos, com a presença de lesões císticas ou tumorais, cirurgias ortognáticas.
“Com a grande diversidade de tratamentos disponíveis na Odontologia, muitas vezes o cirurgião é desafiado a tomar decisões sem ter total entendimento sobre o cenário em que estão trabalhando”, explica ele. “O uso de modelos anatômicos, provenientes das imagens dos pacientes, traz uma nova perspectiva nos tratamentos, ajudando os profissionais da saúde a tomarem decisões mais assertivas, e aumentando a previsibilidade dos resultados”, esclarece.
Segundo a Prof.ª Dra. Francine Panzarella, Coordenadora do Curso de Radiologia e Imaginologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, uma licença do software Mimics será disponibilizado para o desenvolvimento de pesquisas na área da Odontologia. “Em breve, também faremos um evento como este para os professores do curso de Medicina da Faculdade”, diz ela.
Palestra discute a medicina genômica no V SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da SLMANDIC
A quinta edição do SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da Faculdade São Leopoldo Mandic, aconteceu nesta terça-feira, dia 25 de setembro. Cerca de 500 alunos e professores dos cursos de graduação de Medicina e Odontologia da SLMANDIC participaram do evento.
A partir das 16h, a Prof.a Dr.a Vera Lúcia Gil da Silva Lopes, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, ministrou a palestra “Tecnologias Diagnósticas de Nova Geração e Aconselhamento Genético em Anomalias Craniofaciais”.
A respeito dos testes diagnósticos e preditivos, a professora afirmou que eles são difíceis de serem aplicados, realizados e interpretados, e exigem alta qualificação dos profissionais envolvidos. Outro desafio é como falar sobre o diagnóstico com o paciente e seus familiares.
Ela também falou sobre a importância das bases de dados de variantes genéticas na população, e citou o The Human Variome Project, uma inciativa global para coletar dados sobre toda a variação genética humana que pode afetar a saúde. “Os bancos de dados unificam as informações sobre a variação genética humana. Mas eles não são completos, ainda estão em formação”, disse a professora.
A respeito das anomalias craniofaciais, a professora Vera falou sobre as múltiplas etiologias existentes, a diversidade e complexidade desse grupo e a prevalência que pode depender de região geográfica e grupo étnico.
As fendas palatais são anomalias craniofaciais muito comuns – a cada 2,5 minutos nasce um bebê com fenda oral no mundo – e foram amplamente expostas durante a palestra. “É preciso prevenir e reconhecer as causas dessas anomalias”. A palestrante enfatizou que o diagnóstico é fundamental para fazer o aconselhamento genético em fendas orais.
Premiação
Depois da palestra, aconteceu a premiação das pesquisas que se destacaram em relevância e qualidade, e que foram expostas durante o evento. Foram premiados os três primeiros lugares das categorias PIC, Tema Livre e Pesquisa.
O primeiro, segundo e terceiro lugares da categoria PIC ganharam os prêmios de R$ 1.200,00, R$ 800,00 e R$ 600,00, respectivamente.
Os primeiros lugares das categorias Pesquisa e Tema Livre ganharam R$ 1.000,00, enquanto os segundos e terceiros receberam R$ 700,00 e R$ 500,00, respectivamente.
Todos os participantes ganharam certificados. Confira a lista de trabalhos premiados:
PIC
1º -“Estudo de compostos fitoterápicos como fotossensibilizadores na terapia fotodinâmica antimicrobiana” – Elisa Fonseca Nardini, Rielson José Alves Cardoso e Aguinaldo Silva Garcez Segundo.
2º – “Correlação cito-histológica da neoplasia tireoidiana NIFTP” – Marina Matos Lima Leite, Lígia Vera M. da Assumpção, Denise Engelbrecht Zantut-Witmann, Bruna Fagundes Rodrigues, Jennifer Cristine Sanches dos Reis, Ana Paula Marcussi, Elizabeth João Pavin, Marcos Antonio Tambascia e Icléia Siqueira Barreto.
3º – “Avaliação da membrana Osstion® na reparação de defeitos críticos em calvárias de ratos” – Pedro Giorgetti Montagner, Antonio Marcos Montagner, Fabrício Passador-Santos e Elizabeth Ferreira Martinez
PESQUISA
1º – “Avaliação in vitro do potencial bioestimulador dos diferentes tecidos de dentes humanos” – Júlia Leite Penteado, Thiago Souza Resck, Tiago Carvalho, Davi Kirsch, Victor Angelo Montali e Daiane Cristina Peruzzo.
2º – “Prevalência de traços morfoscópicos cranianos informativos de ancestralidade na Anatomia SLMANDIC” – Mariana Corrêa Sampaio de Novaes, Pedro Viel Gogolla e Paulo Miamoto.
3º – “A energia mecânica post-mortem pode simular sinais de reação vital? Estudo histológico em animal” – Carla Cristina Filus, Nayara Thays Ribeiro Paulino, Fabio Antonio Tironi, Victor Angelo Martins Montalli e Paulo Miamoto.
TEMA LIVRE
1º – “Uso da ozonioterapia como coadjuvante ao tratamento periodontal” – Pedro Henrique Santos de Aquino, Juliana Cama Ramacciato, Rogério Heládio Lopes Motta, Francisco Ubiratan Ferreira de Campos e Luciana Satie Okajima.
2º – “Relato de experiência nos atendimentos de Oftalmologia durante o Projeto Barco da Saúde SLMANDIC” – Gustavo de Campos Olavarria, Lais Raphaelli Caramel, Jose Anibale Rodrigues Junior, Jhenifer Nataly Moura França, Isabella Soares Ricioli, Isabella Carinhani Bragheto, Otto Albuquerque Beckedorff, Luiza Abreu Minussi, Thiago Jose Delfraro Carmo e Elvira Barbosa Abreu.
3º – “Efeitos da radioterapia em região de cabeça e pescoço no perfil salivar” – Mariana Duarte da Costa Dias, Rogerio Heládio Lopes Motta, Regina Maria Holanda de Mendonça e Juliana Cama Ramacciato.
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Avanços da Robótica na Cirurgia Oncológica e Perspectivas Futuras foi o tema de abertura do V SEMIC – Seminário de Iniciação Científica
SLMANDIC está adquirindo simulador para treinamento de cirurgia
Começou nesta terça-feira, 25 de setembro, a quinta edição do SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da Faculdade São Leopoldo Mandic, com a participação de professores e alunos dos cursos de graduação em Medicina e em Odontologia.
Serão apresentados durante o dia 103 trabalhos, sendo 71 na versão oral e 32 painéis. Ao final das apresentações, haverá premiação para os três primeiros colocados nas categorias PIC, Pesquisa e Tema-livre.
O evento começou às 8h30, com a palestra sobre “Avanços da Robótica na Cirurgia Oncológica e Perspectivas Futuras”, ministrada pelo Prof. Dr. Gustavo Cardoso Guimarães, médico e doutor em Oncologia pelo A.C. Camargo e autor de vários artigos e livros da área.
Segundo Dr. Guilherme de Menezes Succi, Coordenador do Curso de Medicina da SLMANDIC, que apresentou o palestrante da manhã, “Dr. Gustavo é o grande responsável por dar acesso aos cirurgiões do país na área robótica”. E anunciou que a Faculdade São Leopoldo Mandic está adquirindo um robô simulador para treinamento de cirurgias.
Dr. Gustavo Guimarães apresentou o robô Da Vinci, que é um dos mais precisos para a realização de cirurgias e o que há de mais moderno em atividade. Ele ressaltou a importância da cirurgia robótica em pacientes que estão em tratamento oncológico. Segundo ele, “60% dos pacientes com câncer podem ser curados com a cirurgia”.
O palestrante também mostrou os avanços na área, como novas pinças e robô com quatro braços. “A máquina veio para ficar. Atualmente, a cada 36 segundos, uma cirurgia com robô é realizada no mundo, e com precisão”, afirma ele. ”No Brasil, temos 39 robôs instalados, com a maior quantidade localizada no estado de São Paulo, mas até 2020, pretendemos ter 90”, disse ele.
Até hoje, foram realizadas no Brasil, cerca de 1 milhão de cirurgias robóticas.
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Aluno da SLMANDIC defende tese de doutorado sobre patente de mini-implante duplo para ancoragem ortodôntica
Os sistemas de ancoragem são importantes nos tratamentos ortodônticos, mas sempre representaram um desafio por serem complexos e dependerem da colaboração dos pacientes. Na atualidade, os mini-implantes passaram a ser amplamente utilizados. Eles ficam camuflados no interior da boca, o que evita desconfortos sem interferir na estética. São pontos de apoio fixos, que não dependem da colaboração dos pacientes.
Porém, uma das maiores preocupações com relação aos mini-implantes é o risco de lesões às raízes dos dentes, quando são introduzidos no meio deles. Para minimizar os riscos de trauma radicular, Marcelo Campos, aluno da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, desenvolveu seu projeto de doutorado “Mini-implante duplo com tripla rosca para ancoragem ortodôntica”. A tese foi defendida na última sexta-feira, dia 21 de setembro. A banca examinadora foi composta pelos professores Dr. Marcelo Sperandio e Dr. Aguinaldo Garcez Segundo, da SLMANDIC, e Dr.a Tatiana Meulman e Dr.a Juliana Maia, doutoras pela Unicamp.
De acordo com Marcelo, o mini-implante desenvolvido por ele é menos invasivo, sendo formado por duas peças, sendo curto, oco e com tripla rosca, o que aumenta a área de contato e otimiza a estabilidade primária. “A técnica de aplicação é simplificada e, quando há espessura óssea adequada, pode ser utilizado até sobre as raízes dentárias. É uma ferramenta de grande versatilidade em meio aos acessórios de ancoragem esquelética ortodônticos tradicionais”, afirma.
Por suas características inovadoras, o mini-implante duplo desenvolvido na São Leopoldo Mandic, teve sua patente registrada no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Para a orientadora da tese, a Prof.a Dr.a Daiane Cristina Peruzzo, “o projeto de patente é o trabalho que interfere de forma mais direta para o desenvolvimento da ciência e tem como objetivo facilitar as atividades clínicas do ortodontista e, principalmente, otimizar o tratamento para o paciente”.
Palestra “Imersão em Terapêutica Medicamentosa” é realizada na São Leopoldo Mandic com apoio da EMS
Nesta sexta-feira, 21 de setembro, a Faculdade São Leopoldo Mandic realizou o evento “Imersão em Terapêutica Medicamentosa para a Clínica Odontológica”, na sede da Instituição, em Campinas, com apoio da EMS.
A palestra, certificada pela SLMANDIC, foi ministrada pela Prof.ª Juliana Cama Ramacciato e pelo Prof. Rogério Heládio Lopes Motta, ambos doutores em Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica Medicamentos da Faculdade São Leopoldo Mandic.
O evento aconteceu durante todo o dia e contou com a presença de cerca de 150 pessoas, a maioria formada por estudantes e profissionais da Odontologia. No período da manhã, a Prof.a Juliana falou sobre anestésicos e controle de dor. Dentre os temas abordados, ela destacou a importância de respeitar o histórico de alergias do paciente, antes de iniciar um tratamento odontológico. “Por menor que seja o contato, a reação pode ser enorme”, enfatizou.
Toxicidade, metabolização e eliminação de substâncias anestésicas, as melhores associações entre os medicamentos, contraindicações diante de problemas de saúde, uso de vasoconstritores também foram assuntos abordados pela professora.
À tarde, o Prof. Rogério falou sobre o uso racional de antimicrobianos – tempo de uso, tipos, posologia e via de administração. Ele frisou que é importante os dentistas estarem atentos sobre a necessidade de diminuir o tempo de administração de antimicrobianos. Muitos dentistas receitam esses remédios por até 7 dias.
Ele também expôs dados de pesquisas científicas sobre a azitromicina e o risco de morte cardiovascular, os mitos e as verdades da prescrição de antimicrobianos, a profilaxia para endocardite e as superbactéricas. O dia terminou com a discussão de casos clínicos.
Confira mais imagens do evento na galeria:
SLMANDIC recebe alunos da Escola Municipal de Hortolândia
O mês de setembro é especial para a comunidade surda, pois são comemoradas datas importantes que marcam as lutas pelos seus direitos linguísticos e culturais.
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, possui a disciplina de Libras – Língua Brasileira de Sinais – em seu curso de graduação em Odontologia e, em apoio a esta causa, recebeu nesta última quinta-feira, 20 de setembro, alunos da Escola Municipal de Hortolândia, que tiveram a oportunidade de se comunicar com os futuros cirurgiões-dentistas e conhecer as clínicas odontológicas da Instituição e interagir em língua de sinais.
Os alunos do curso de Odontologia, a professora de Libras, Kátia Curado, que também é professora dos alunos da Escola de Hortolândia, e a Coordenadora da Graduação em Odontologia da São Leopoldo Mandic, Fabiana Mantovani Gomes França, tiveram a oportunidade de se comunicar com os alunos da Escola Municipal de Hortolândia na língua de sinais e mostrar o trabalho da Instituição.
“Tenho muito orgulho em trabalhar em uma Instituição de Ensino que estimula e pratica a inclusão, independente de Leis e Decretos”, diz a professora Kátia Curado. “Eu agradeço imensamente à Direção e Coordenação por terem possibilitado uma tarde tão enriquecedora juntos dos alunos da escola”.
O objetivo deste evento foi avaliar como os futuros profissionais estariam preparados para atender pacientes surdos nos seus consultórios e de que forma fariam o acolhimento tanto de crianças quanto adultos que têm este tipo de deficiência.
Para o aluno Guilherme Estevan Cardozo Alexandrino, de 11 anos, este foi o dia mais importante da vida dele. Contou que nunca tinha ido ao dentista porque tinha medo do motorzinho. Mas, neste dia, as meninas mostraram o motor e ele perdeu o medo.
Confira um pouco do evento no vídeo e nas fotos abaixo:
São Leopoldo Mandic apresenta mais de 200 trabalhos de pesquisa na 35ª Reunião da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino que apresenta o maior número de trabalhos científicos nas reuniões da SBPqO
Há três anos consecutivos, a Faculdade São Leopoldo Mandic é a instituição de ensino superior que mais tem trabalhos submetidos e aprovados nas reuniões da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica). Neste ano, a SLMANDIC levou 208 trabalhos para 35º Reunião, que contou com 4.408 inscritos e 3.650 pesquisas apresentadas. O evento começou no sábado, dia 1 de setembro, e termina hoje, dia 4.
“Há aproximadamente 4 anos, após muitas reuniões entre os professores da Instituição, novas diretrizes e novos objetivos foram traçados para que pudéssemos fazer com que nossa produção científica fosse divulgada e de fato atingisse a população”, conta o Professor Doutor Marcelo Napimoga, Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, da Faculdade São Leopoldo Mandic.
Para Napimoga, o fato de a SLMANDIC ser a Instituição de Ensino Superior com o maior número de trabalhos apresentados, no principal congresso científico de odontologia, reflete a qualidade da ciência que é produzida. “É importante que grande parte da nossa produção científica seja aplicada direta ou indiretamente para benefício da sociedade”, complementa.
Prêmios – Na modalidade PDI (Pesquisa Dentro da Indústria), a São Leopoldo Mandic apresentou dois trabalhos de pesquisa que estão concorrendo a prêmios na 35ª Reunião da SBPqO.
Christiane Campelo, aluna de mestrado em Implantodontia, mostrou seu projeto “Avaliação In Vitro do Selamento Bacteriano Comparando Três Diferentes Tipos de Conexões de Implantes”. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma parceria com uma empresa de componentes protéticos. “O objetivo da pesquisa foi testar os três tipos de conexões com relação a sua eficácia para selamento bacteriano ou vedação”, afirma Campelo.
Ela explica que a contaminação interna dos implantes é algo que pode acontecer, dando origem a uma peri-implantite, inflamação da gengiva e do osso ao redor do implante dentário. Dos três tipos de conexões analisadas, duas mostraram bom selamento bacteriano.
Outro projeto de pesquisa, que concorre a prêmio na 35ª Reunião da SBPqO, refere-se à “Assistência Odontológica para Trabalhadores: Impacto na Saúde Bucal e na Qualidade de Vida”, realizado por Carlos Santos de Castro Filho. O objetivo do trabalho é analisar o impacto da presença de assistência odontológica na saúde bucal e na qualidade de vida de trabalhadores de empresas do município de Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
O aluno da São Leopoldo Mandic concluiu que “os trabalhadores de empresas com assistência odontológica demonstraram possuir acesso mais fácil a esse tipo de serviço e maior satisfação com o atendimento recebido”. Castro desenvolveu uma pesquisa inédita, já que não existem estudos sobre uma mesma população de trabalhadores, que relacionem sua saúde bucal e qualidade de vida com o acesso à assistência odontológica no local de trabalho.
Fórum de Ozonioterapia e I Encontro de ex-alunos é realizado com sucesso na SLMANDIC
Faculdade São Leopoldo Mandic é pioneira no Brasil em inserir a Laserterapia e Ozonioterapia no curso de graduação em Odontologia
O Fórum de Ozonioterapia e I Encontro de ex-alunos da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, é realizado com sucesso. Cerca de 60 profissionais, entre médicos, cirurgiões-dentistas, biomédicos e outros profissionais da área da saúde do país estiverem presentes ao evento, que ocorreu neste sábado, 1º de setembro, na sede da Instituição, sob a coordenação do Prof. Francisco Ubiratan Ferreira de Campos.
Foram discutidos vários temas relacionados ao uso da Ozonioterapia na Odontologia, com apresentação de casos clínicos e artigos científicos, mostrando formas de integração entre a Medicina e a Odontologia na prática da Ozonioterapia. Dr. Alexandre Castelo Branco falou sobre a Medicina Integrativa e Odontologia e Dra. Maria Beloti Ferreira abordou os probióticos no auxílio da terapia periodontal.
Dr. Carlos Nogaels abordou os aspectos atuais e futuros da água ozonizada. Já a Dra. Madga Siqueira discorreu sobre a Ozonioterapia no SUS. Outro destaque foi a apresentação do médico Dr. Marcelo Valio, que falou sobre a Ozonioterapia e suas aplicações na Harmonização Orofacial, assim como a Dra. Ana Paula Sorrentino Delvaux.
Francisco Campos apresentou algumas pesquisas científicas que estão sendo desenvolvidas por alunos da Faculdade São Leopoldo Mandic foi pioneira sobre a Ozonioterapia e destacou o pioneirismo da Instituição em inserir no curso de graduação de Odontologia, a Laserterapia e Ozonioterapia. “O evento foi um sucesso, com palestras enriquecedoras e esclarecedoras”, disse ele.
II Encontro Odontologia Especial discute o tratamento odontológico de pacientes diabéticos
Evento traz especialistas de todo o país para apresentar atualizações científicas e diferentes aspectos do tratamento odontológico de pacientes especiais
Os cirurgiões-dentistas precisam estar preparados para atender pacientes com diferentes necessidades. “Pacientes especiais não são apenas aqueles que apresentam deficiências físicas e transtornos mentais, mas também problemas renais, cardíacos e endócrinos, por exemplo”, esclareceu a professora Dr.a Tatiane Marega, em sua palestra “Aspectos de Interesse no Tratamento Odontológico do Paciente com Diabetes”, que abriu o II Encontro Odontologia Especial, na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas. O evento começou hoje, dia 31 de agosto, e vai até amanhã, 1 de setembro.
Marega fez uma ampla exposição teórica sobre o diabetes: prevalência, subclasses e tipos, causas (fatores genéticos e autoimunes), manifestações clínicas (sintomas em crianças e adultos), terapêutica medicamentosa, preparos insulínicos e os protocolos que os diabéticos seguem para controlar a doença.
“Temos 12 milhões de diabéticos no país, então é grande a probabilidade de chegar um paciente diabético no consultório odontológico. O dentista precisa estar preparado para atendê-lo e para saber conversar com os médicos quando é necessário”, falou a professora da Pós-graduação em Odontologia para Pacientes Especiais, da São Leopoldo Mandic e autora do livro Odontologia Especial, publicado pela Editora Quintessence.
O atendimento clínico e o planejamento do tratamento odontológico do paciente diabético foram amplamente discutidos durante a palestra. Marega enfatizou que o dentista não deve fazer cirurgias sem requisitar a seus pacientes diabéticos o exame de hemoglobina glicada ou glico-hemoglobina, que tem validade de 3 meses. “Não existe extração de emergência em paciente diabético sem o exame de hemoglobina glicada. É com o resultado desse exame que o dentista sabe se deve ou não realizar uma cirurgia”, explicou a professora.
Esse exame deve ser exigido de todos, já que muitas vezes o paciente não sabe que é diabético. “O dentista também deve estar atento às manifestações clínicas da doença. Uma das mais evidentes é o pé diabético. Um machucado no pé que não cicatriza é uma evidência forte de descontrole da doença”, lembrou Marega.
Alterações comuns na boca do diabético – Na palestra ainda foram expostas as principais alterações que podem ser notadas na boca do paciente, e às quais o dentista precisa estar atento. Candidíase bucal, doença periodontal, hálito cetônico, boca seca, maior ocorrência de cáries e abscessos periodontais são algumas delas.
Os profissionais que assistiram à palestra receberam informações importantes sobre como lidar com os pacientes diabéticos no caso de implantes e procedimentos endodônticos, fazer a profilaxia antibiótica e administrar soluções analgésicas. “O diabético precisa fazer acompanhamento frequente no consultório odontológico, a cada 4 ou 6 meses, para manter a sua saúde bucal”, concluiu Marega.
Programação – O II Encontro Odontologia Especial conta com palestras de especialistas de todo país, como Rogério Heládio Lopes Motta, Regina Maria Holanda de Mendonça, Francisco Groppo, Paulo de Camargo Moraes, Cátia C. Nass Sebrão, além de Isabel González Valdovinos, convidada do Chile para este evento.
Eles apresentam e discutem com os participantes os temas: “Aspectos odontológicos no cuidado à criança e adolescente com câncer”; “Bifosfonatos e Odontologia”; “A utilização do laser no dia a dia do consultório odontológico”; “Interações Medicamentosas em Odontologia”; “Atenção Odontológica para Pacientes com Necessidades Especiais: trabalho multidisciplinar e realidade chilena”, e “Patologias das glândulas salivares”.